terça-feira, 31 de março de 2009

Nós

Hoje não vou escrever de filmes, nem notícias e muito menos sobre livros de cinema. Hoje vou falar um pouco sobre como anda nossa Agência dentro dos trabalhos acadêmicos, já que a função desse blog é ser também um Diário de Bordo.
Começamos o bimestre com um exercício simples. A proposta do exercício era contar a história de um filho que junto com sua mãe fosse conhecer seu pai, avó ou avô pela primeira vez. O diferencial é que nosso grupo só podia usar os planos de cima para baixo, ou de baixo para cima. Foi simples, já que optamos por pouco diálogo. Aliás, eu me revelei uma péssima atriz. É impossível segurar o riso, principalmente nas situações nas quais eu preciso estar triste ou séria. Tatiana Olegario compartilha desse meu problema. O caso dela não é tão “risonho” quanto o meu, mas mesmo assim, é difícil não esboçar um sorrisinho amarelo de vez em quando. Nossa grande revelação, de maneira positiva, foi Igor Shiota. Apareceu por pouco tempo no exercício, mas fez jus à sua interpretação.
Como câmera, tivemos nosso menino calmo e querido por todos, Daniel Courtouke dos Santos. Sempre procurando os melhores ângulos e entradas de luz. Deu alguns pitacos na interpretação e também boas idéia de ângulo para filmagem. Nosso velho, teimoso, mas capaz editor é Guilherme Mélo. Eu e Daniel também ajudamos um pouco, mas quem realmente bota a mão na massa na hora da edição é o Mélo.
O exercício não foi difícil de fazer, já que o trabalho em equipe sempre rende. Foi simplesmente divertido. Isso é o bom do cinema, mesmo em momentos complicado, ele consegue ser divertido.
O resultado final você só vai poder conferir amanhã, quando eu colocar o vídeo aqui no blog, depois da apresentação em sala de aula.
Produzimos também uma pequena animação, para darmos início ao nosso curta, que será produzido semestre que vem. E também para colocar aqui no blog. Esse trabalho sim foi muito trabalhoso, mas com certeza, muito divertido também. Na verdade não julgamos a animação como um trabalho da faculdade, mas sim como uma coisa que fazemos por gosto e pra gente, com esforço para dar certo e ficar do jeito que pensamos.
Usamos lego na nossa animação. A primeira parte da nossa diversão infantil começou ao montar o lego. Tentamos reproduzir um pequeno Cinemark em miniatura (o Dani é o rei
dos legos, ele tem tudo o que você possa imaginar). E olha que coincidência: nosso personagem principal tem um “T” na camisa. “T” de TOMADA1! Coincidências boas sempre resultam em trabalhos bons. Montamos o cenário e fixamos um local para ele. Fixamos literalmente! Grudamos o cenário na mesa, com muito durex, muito durex mesmo. Grudamos os pés da mesa também, para tudo ficar estático. Qualquer movimento que mude o plano da cena causa uma dor de cabeça enorme, já que teríamos que começar a tirar as fotos desde o início.
Deixe-me explicar. Fizemos nossa animação com máquina fotográfica. O objetivo é tirar as fotos de cada pequeno movimento do lego. As pernas e os braços devem ser mexidos de maneira muito delicada até formar um movimento inteiro. Isso foi realmente muito complicado. O lego é muito pequeno, é difícil não mexer de maneira brusca e ele também não possui articulações. Os movimentos acabam sendo muito secos. Sendo assim, haja paciência.
E imagine você precisar “criar” essa paciência com um holofote de luz super quente do teu lado, fazendo você suar constantemente. Mas, que nada! O importante é ver o resultado pronto!
Confesso que não fiquei até final do trabalho. Mas graça a Deus que temos Daniel para isso, com a ajuda da Tati e do Gui também (aliás, a casa do Gui é nosso endereço comercial...hahaha). Ainda não finalizamos, mas assim que a abertura estiver redondinha ela vai estar aqui no blog. Com certeza e com muito orgulho! Eu sou suspeita para falar, mas eu realmente gostei muito da animação. Alguns retoques e ela vai ficar do jeito que pensamos.
E ainda tem gente que diz que não aprendemos nada na faculdade...

Por Fernanda Giotto Serpa

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