sábado, 28 de novembro de 2009
Folder!
Fernanda Giotto Serpa
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Imagem do CD!
Por Fernanda Giotto Serpa
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Cartaz pronto!
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Detalhes
detalhes e muitas vezes só se consegue isso quando você está editando, o que tecnicamente não
ajuda muito, pois seria preciso regravar o que deu errado. Com o nosso curta tivemos esse
problema. Cometemos alguns erros de continuidade, nada grave (é o que se imagina), e o som
também apresentou falhas em algumas cenas.
PUC e no sábado concluímos as gravações externas com uma cena em que o Antônio (Igor Shiota) precisa apanhar um ônibus para sua entrevista de emprego.
*Fotos: 1.Do alto - Luiz em cena fotografado através dos monitores do estúdio; 2.Esquerda - Cenário para a cena do estúdio, com o luiz ensaiando; 3. Direita - Bonequinho do murphy para a animação.
Por Daniel Courtouke
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Últimos ajustes com Murphy
Ontem tivemos o nosso ensaio com o Luiz Godoy, que está nos dando uma força incrível. Ele se dispôs a ir até a casa do Gui, sentar comigo, com a Tati, Dani e Gui num lugar um tanto quanto pequeno (sem ofensas Gui), e ensaiar as falas dele. Ficamos super satisfeitos com o resultado. O Luiz definitivamente entenda da coisa, e entendeu o que queríamos com o papel do Edward Murphy. Conversamos bastante, acertamos os últimos detalhes da gravação de quinta-feira, e tudo está fechado. Tiramos as fotos do Luiz também para fazermos a nossa animação final! Estamos na expectativa.
Hoje, entre 7:30 da manhã e 9:00 da manhã editamos uma parte do curta. Hoje, durante a noite, teremos mais uma rodada longa de edição. E Gui, você vai precisar me agüentar. Sinto muito! Hahahaha...A Tati e o Dani também vão estar presentes - como no período da manhã. Esta semana também vamos mandar fazer as canetas.
Depois da gravação de quinta-feira vamos ter a foto do cartaz (mudamos a ideia) e a foto para a pasta do presskit. Também vamos produzir os perfis. A Tatiana vai escrever sobre mim, a diretora; o Dani vai escrever sobre o Igor, o ator que faz Antonio, e eu vou escrever sobre o Luiz e sobre a Suelen, ator que faz o Murphy e a responsável pela inspiração do nosso curta, respectivamente.
E assim seja! Tudo está dando certo. Começou tarde, mas vai acabar na hora certa! Sucesso!
Obs: as fotos do ensaio vão ser colocadas depois!
Por Fernanda Giotto Serpa
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
John Godey e o Sequestro do Metrô
O Seqüestro do metrô 123, baseado no romance de John Godey estreou este ano nos cinemas e fez grande sucesso. O que poucos sabem é que já houve um filme homônimo anteriormente.
Godey nasceu em Nova Iorque e, apesar das descrições detalhistas em seu livro, não usufruiu muito dos metrôs. Além disso, o autor se chamava Morton Freedgood e escolheu o pseudônimo John Godey para diferenciar, como ele próprio definiu, suas obras sérias (que nunca foram escritas) dos thrillers ou romances policiais.
Quando ainda estava escrevendo a obra, Godey admitiu que não fazia idéia de como terminaria o romance. Dez meses depois de começado, o Seqüestro do Metrô estava pronto. Contudo, a Random House, editora que já havia publicado algumas de suas novelas, rejeitou o pedido de 5 mil dólares sobre os direitos dos originais. Godey os levou, então, à Putnam, onde conseguiu mais do que desejava.
Logo o livro se tornou um Best-Seller e, em 1973, Hollywood comprou seu argumento para fazer a primeira versão do thriller no cinema, que foi estrelada por Walter Matthau e Robert Shaw. Antes disso, a editora Dell ofereceu 450 mil dólares (aceitos, é claro) pelos direitos de uma edição de bolso.
Por Daniel Courtouke
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Tomando Rumo
No último fim de semana foram feitas as primeiras gravações, com algumas alterações adicionais no roteiro. Gravamos em três locações, duas delas internas e outra externa (e muito barulhenta eu diria).
O próximo passo é fazer um monte de coisas: 1-capturar as imagens da fita para o computador; 2-gravar as cenas com o Murphy; 3- ensaiar as cenas do Murphy antes de gravar; 4-Pensar em algum tipo de floral calmante para tomar; 5-criar o trailler, os créditos, etc; 5-editar tudo isso.
O ensaio com o Luís Godoy será no meio desta semana, até quarta-feira, porque a gente grava já na quinta, pela manhã. E nós pensamos também, em uma animação para encerrar o filme. Já temos inclusive um Story Board (à moda antiga, no lápis) como base.
*Na foto à esq. Igor Shiota, no papel de Antônio. À dir. o suposto Story Board
Por Daniel Courtouke
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Um bom encontro
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
No decorrer da semana...
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Adaptações
domingo, 4 de outubro de 2009
2º dia de gravação
Nesse segundo dia, não tínhamos muita coisa para fazer (uma vez que AINDA não conseguimos os atores). Gravamos só as imagens que faltaram gravar na semana passada devido à falta de bateria da câmera.
A gravação não começou muito cedo. O pessoal começou a chegar à locação por volta das 10h... O Daniel, o Guilherme e o Igor iniciaram a gravação mesmo estando só eles três. Afinal, não temos mais tempo a perder, todo minuto é sagrado. Eu cheguei por volta das 11h... 11h20. Almoçamos e ficamos esperando o resto o Oliver chegar (ele tinha compromissos no período da manhã e já estava combinada essa divisão de personagens de acordo com o turno). Depois que o Oliver e a Fernanda chegaram, retomamos as gravações. Terminamos todas as imagens que estavam faltando. Está ficando muito legal! O Oliver e o Igor estão fazendo um trabalho bem legal como atores e o Daniel mandando muito bem com a câmera. Em algumas cenas nós tivemos que improvisar bastante para que ficasse do jeitinho que tínhamos imaginado inicialmente...
No próximo fim de semana não vai haver gravação. É feriado e muita gente vai viajar... Incluindo os atores do grupo e o cinegrafista! Espero que a gente consiga os atores ainda nessa semana e que eles possam fazer com a gente os preparativos todos no fim de semana do feriado... Assim, no fim de semana do dia 17 estaríamos suuuper prontos! =)
Por enquanto, sem fotos ou vídeos! Quando o Daniel passar para o computador, atualizo aqui!
Por
Tatiana Olegario da Silva
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Primeiro dia de gravação
Esse fim de semana foi o primeiro dia de gravação do nosso curta-metragem. Como eu já imaginava, deu um trabalhão. Algumas coisas conseguiram dificultar ainda mais as coisas. Primeiro: ainda não temos todos os atores. Com isso, tivemos que escolher as cenas para gravar... Tudo teve que se resumir ao porteiro e ao garoto. Para a semana que vem, a gente PRECISA estar com os atores. Em último caso, me ofereci para ser a empregada... afinal, se está difícil encontrar 2 atores, imagina 3!
Mesmo sendo “poucas” cenas, não conseguimos gravar tudo o que era possível. A câmera só veio com duas baterias... e elas não agüentaram o tempo que a gente precisava. Apesar desses problemas pequenos, a gravação foi ótima. Achei que o grupo rendeu de uma forma geral... todo mundo colaborou um pouco.
O nosso objetivo inicial era gravar todo o filme em 2 fins de semana (leiam-se, sábados – uma vez que a Pontifícia não empresta material para o fim de semana todo). Mas pelo visto, não vai rolar! Veremos como as coisas acontecem...
Daniel e Tatiana durante filmagem na portaria.
Fernanda entre muitas das suas anotações...
Os atores, Oliver e Igor, em um momento de descontração.
Vocês não imaginam os vídeos que estão por vir... ;)
Por Tatiana Olegario da Silva
Primeiro Dia
No sábado, dia 26/09, tivemos nosso primeiro dia de gravação. A reunião do grupo na casa do Dani ficou marcada para 9 horas da manhã, mas a maioria do pessoal começou a chegar a partir das 10 horas. E assim começamos o nosso trabalho. As cenas filmadas foram aquelas que envolveram apenas os personagens do Oliver e do Igor, respectivamente João Henrique e Francisco.
Logo no começo da gravação tomamos um susto: chuva! Praticamente todas as cenas que precisávamos gravar eram externas. Com a chuva seria muito complicado fazer um bom trabalho. Primeiro que haveria muita influencia do som, do barulho da chuva. Segundo que manter os personagens secos, ou o menos molhado possível não seria fácil. Terceiro que câmera e água não combinam. Caso acontecesse alguma coisa com a câmera o prejuízo seria grande. Até que ponto arriscar?
Por nossa sorte (os céus intercederam por nós) a chuva simplesmente parou e o resto do nosso dia foi iluminado pelo sol. Sol, calor, suor... hahahaha. O Daniel, como já foi falado, tomou a posição de cinegrafista; eu, Fernanda Serpa, dirigi; Tatiana e Giselle produziram os personagens (alguma maquiagem leve, figurinos, cenário); Douglas e Mariana ajudaram com o som e também com a produção de cenário.
A nossa preocupação é principalmente com o movimento do filme. Talvez (já que a professora fala tanto de referências) o Experimentalismo Soviético tem uma grande parcela de culpa nisso. A montagem será a base do nosso curta. Estamos filmando vários takes da mesma cena, com ângulos e movimento de câmera diferentes. Queremos dar movimento à história. Acredito que no final das gravações serão poucos os planos-sequência no nosso curta.
A edição das imagens vai também seguir a trilha sonora do curta – imagem e som sincronizados com a intenção de manter essa ideia de movimento para prender a atenção do espectador. Eu sempre valorizo muito a questão da trilha sonora, é uma característica que geralmente me faz criar alguma relação com o filme. Às vezes, se eu gosto da trilha, eu automaticamente simpatizo e mantenho aquele filme na memória. A princípio, nosso filme vai usar as músicas do Pink Floyd, que usa bastante o instrumental. Até consigo imaginar!
Enfim, as gravações ocorreram das 10 da manhã até às 14 horas, e só não foi adiante porque tivemos problemas técnicos. As duas baterias acabaram. No meio da semana o Oliver e o Daniel vão gravar as cenas que faltaram ser finalizadas neste sábado, e no próximo fim de semana vamos dar continuidade às outras cenas. Acredito que seja isso. Beijos e abraços, e até a próxima...
Veja mais fotos:
Por Fernanda Giotto Serpa
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Jogo Rápido
Quem cuidará da continuidade será a Tatiana. A Giselle será responsável por atender os atores, e fazer as fotos para o making off. Igor e Oliver vão atuar, Daniel vai filmar e eu vou dirigir. Que assim seja!
A Giselle também vai comprar a mini-dv (muito importante!) e o Daniel vai pegar a câmera (muito importante também!). O nosso ponto de encontro será a casa do Daniel, que também será o nosso cenário. Tudo vai acontecer em frente ao seu o prédio, e no seu apartamento. Os mistérios que “A Caixa” traz serão resolvidos ali.
Desejem boa sorte na gravação. Ainda estou um pouco preocupada com o andamento das coisas. Mas espero que dê tudo certo. Aliás, já estamos providenciando o local pra nossa pré-estreia. O Igor já está correndo atrás e mostrando serviço.
Até mais!
Por Fernanda Giotto Serpa
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Baseado em um livro: Como todos
O Sequestro do Metrô 1 2 3 também é desse "gênero" de produções. O livro que originou o longa é da autoria de John Godey, lançado em 1973 nos Estados Unidos. Estrelado por Denzel Washington, no papel de um controlador de tráfego no metrô de Nova Iorque, e John Travolta, como o bandido ganancioso que pretende arrombar os cofres públicos da cidade sequestrando um bocado de gente à bordo do coletivo, o filme é repleto de jogos de luz e câmera, que com uma edição fantástica o tornam atrativo, deixando o espectador sempre atento e, de certa forma, torcendo para que o desfecho seja feliz para o lado do "bem". Bem e mal são duas coisas tratadas com excelência na história. Quem é o cara bom, quem é o ruim? Você faz uma coisa errada, mas ela realmente é tão deplorável quanto o julgamento que você recebe das outras pessoas?
Vale a pena assistir, pela atuação, edição e pelo fato de propor uma reflexão sobre caráter e honestidade.
por Daniel Courtouke dos Santos
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Mais um show da Pixar!
Up – Altas Aventuras conta uma história incomum. Um velho e uma criança como protagonistas. Uma casa voadora. A inserção de um personagem de Arthur Conan Doyle. E muita emoção. Tudo começa com uma tocante história de amor, que se inicia quando Carl Fredricksen e sua esposa ainda são crianças. Vemos a relação entre eles nascer e amadurecer, até eles se tornarem um casal de verdade. Mas tudo acaba quando sua mulher, já velhinha, adoece e deixa Carl Fredricksen sozinho no mundo.
Mas é aí que aparece o irresistível Russell, o escoteiro de 8 anos que é simplesmente a criança mais fofa do mundo das animações depois da Boo dos Monstros S.A. Ele só precisa ajudar um velhinho para ganhar o título de grande escoteiro. Digamos que Carl Fredricksen não é o senhor mais simpático do mundo e também não está disposto a ajudar esse pequeno menino.
Quando está para ser mandado para um asilo Carl tem a brilhante ideia de voar com sua casa até o lugar onde sua esposa sempre desejou ir. Eis q milhões de balões são lançados para o céu e a casa levanta voa. O imprevisto? O menino Russell ficou na varanda da casa. Agora, esses dois personagens vão precisar se entender para passar juntos por altas aventuras. Sem falar nos cachorros falantes que nos divertem com o cone da vergonha.
Como sempre a Pixar impressiona. Impressiona principalmente na sensibilidade da história. Você tem vontade de chorar com Carl quando ele sente falta da esposa. Você sente vontade de abraçar e espremer Russell cada vez que ele demonstra toda sua inocência infantil. Você tem vontade de encher balões e sair voando por aí. Mas como todos sabemos, isso não dá certo!
Por Fernanda Giotto Serpa
sábado, 12 de setembro de 2009
Depois de um tempo...
O novo roteiro começa com o aparecimento de uma caixa em frente a um prédio. Essa caixa vai passar pelas mãos de todos os personagens do curta: João Henrique, Marisa, Julia, Rodrigo e o mendigo.
João Henrique tem 20 anos, mas a maturidade não acompanha a idade. As atitudes lembram mais a cabeça de um moleque adolescente. Leva a vida com a barriga. Faz faculdade, mas só estuda quando precisa, isto é, no quarto bimestre quando a água já está batendo no pescoço. Gosta de sair com os amigos, que tem a mesma infantilidade de João. E ignora a presença dos pais, que não tem controle nenhum sobre o filho. Filho típico da modernidade dos dias atuais.
Marisa é mãe de João. Já passou dos 40, e tem uma vida profissional resolvida – é uma médica renomada. Também se dá muito bem com o marido, mas o filho é responsável pelas suas dores de cabeça. Como ela passa muito tempo fora de casa, trabalhando, ela não tem controle das atividades de filho, e nem existe confiança entre os dois para que ele conte tudo de livre e espontânea vontade. No passado, ela teve problemas de relacionamentos com o pai, e não quer que o filho encontre dificuldades dentro da família como aconteceu com ela.
Se você quiser saber mais sobre os outros personagens aguardem as próximas postagens, e prometo q não vai demorar mais um mês para eu aparecer por aqui. Voltando ao roteiro, a história vai acontecer em torno das emoções que a caixa provoca nas pessoas, quando elas abrem a tampa. Cada um reage de maneira diferente ao conteúdo da caixa, mas por quê? Isso você só vai saber depois de pronto...
Enfim, nessas últimas semanas a equipe trabalhou no roteiro e no cronograma das nossas atividades. O grande problema agora é a produção do filme, que vai precisar se desenvolver em um curto espaço de tempo. Mas espero que dê tudo certo. Estou confiante.
Amanhã é dia de cinema com uma parte da equipe da agência tomada1. Tatiana, Daniel, Guilherme, eu e meu irmão vamos assistir “UP – Altas Aventuras”, em 3D. Boas companhias, e um bom filme. Acredito que vai valer a pena assistir essa animação. Cinco ovinhos no Omelete! Hahahah...
Ainda esse final de semana, se der tempo, vou assistir Duplicidade, com Julia Roberts e Clive Owen; e Garoto Nota 10, com James McAvoy. E quem sabe alguns episódios de Supernatural. Aiaiaia...haja tempo!
Por Fernanda Giotto Serpa
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Repensando...
Bom, nosso argumento começou com a ideia do Oliver, baseado num episódio do seriado "Além da Imaginação". A história original é sobre alguns personagens que conversam num bar, e levantam a suspeita de que existem ETs na cidade, pois ficaram sabendo que uma nave foi encontrada por ali. O episódio mostra a discussão entre eles e os argumentos que eles usam para defender suas teorias, até que no final sabemos se a história era real ou não de uma maneira bem surpreendente.
O nosso argumento trata de dúvidas e suspense, mas a história é totalmente outra. Não vou revelar aqui, afinal ainda não definimos o roteiro e o nosso argumento já sofreu várias modificações. O Oliver deu a ideia e eu incrementei com ambientação e personagens. Porém, não ficamos com essa versão. O Oliver escreveu uma nova ideia – basicamente com os mesmos fatos principais, enquanto o restante do grupo ia soltando detalhes que poderiam tornar a trama mais interessante e fomos agregando isso à história.
Agora eu estou reescrevendo o argumento mais uma vez, com mais detalhes e definindo quem são exatamente nossos personagens. Um deles talvez seja Johnny. Se você quiser conhecê-lo um pouco mais fique a vontade:
Ø Johnny: é filho da típica mãe que pinta as longas unhas de rosa Pink e acha Bill Clinton o máximo, mesmo não sabendo quem ele é e achando que ele fez um desses filmes estilo Steven Seagal. Mas enfim, é o nome que ela acha legal. Sendo assim, ela investiu no nome do filho, e só não o chamou de Bill porque a vizinha invejosa já havia colocado no seu filho. Johnny para ela é tão legal quanto Bill. Ele é filho único, e agora tem seus 24 anos. Ainda convive com algumas espinhas, e mesmo que a mãe implore, é raro ele fazer a barba. Teve poucas namoradas, mas sempre gostou mais de ficar em casa assistindo comédias românticas dubladas com a mamãe. Não conheceu seu pai, já que ele morreu num trágico acidente de carro meses depois de Johnny ter nascido. A mãe nunca mais se apaixonou, e viveu para o filho. A figura paterna foi fortemente representada pelo seu avô, que sempre cobrou muito dos estudos e o fez trabalhar cedo para dar valor ao dinheiro que tinha. Mora há pouco tempo em Justiça, e pela primeira vez ficou longe da sua família. Há tempos não tem notícias de sua mãe e de seu avô, mas levou a sério o bico de garçom que conseguiu na nova cidade.
Não é nada definitivo. Talvez Johnny nem chegue a existir, caso a gente encontre um perfil mais adequado para o personagem. Talvez ele seja o principal, ou somente um figurante. Mas enfim, nas nossas cabeças ele é de carne e osso. A busca por um argumento que renda um bom roteiro continua. Espero que dessa vez a gente acerte no ponto!
Por Fernanda Giotto Serpa
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Vídeos Imperdíveis
Por Fernanda Giotto Serpa
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Without a Trace
O seriado é baseado no Esquadrão de Pessoas Desaparecidas do FBI em Nova York. Em cada capítulo eles precisam desvendar o desaparecimento de alguém, começando sempre por uma foto da pessoa. A partir daí eles tentam descobrir os seus últimos passos, relacionamentos, rotina, atividades, etc. Fazem entrevistas com conhecidos e pessoas que podem ter passado eventualmente pela história do desaparecido. Eles tentam descobrir quem é essa pessoa, e fazer conexões para tentar entendê-la: descobrir quem é a vítima para saber onde ela está. Elas podem ter sido seqüestradas, assassinadas, cometeram suicídio ou simplesmente fugiram.
Quem comanda tudo isso é Jack Malone, representado por Anthony LaPaglia, que ganhou um Globo de Ouro pela sua atuação na série. Sua equipe é formada por Samantha Spade (Poppy Montgomery), a linda jovem que tem um caso com seu chefe; Vivian Johnson (Marianne Jean-Baptiste), a mãe de família que demonstra um grande equilíbrio e seriedade no trabalho; Danny Taylor (Enrique Murciano), que teve uma vida difícil nas ruas, mas conseguiu se levantar e tornar-se agente do FBI; e Martin Fitzgerald (Eric Close), que tem um pai com influencia na política, mas sempre tenta mostrar os seus próprios valores sem se aproveitar disso.
As buscas pelas pessoas nem seguem o protocolo. O grupo muitas vezes erra, e por segundos não conseguem salvar suas vítimas. Em meio ao drama do trabalho, o seriado apresenta os dramas particulares de cada pessoa que faz parte da série. Aos poucos o espectador entende as atitudes dos personagens em relação aos casos já vistos, mostrando cenas do passado e problemas que passaram.
Diferente de CSI, Without a Trace não trabalha com os aspectos puramente técnicos para desvendar seus casos, mas sim o fator psicológico. Tudo o que eles precisam está na cabeça dos suspeitos e das pessoas que conviveram com a vítima. Qualquer pequeno detalhe pode solucionar um caso.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Crepúsculo: livro e filme
Eu sempre prefiro ler um livro e depois assistir à adaptação. Acho que quando vemos o filme antes, nossa imaginação fica muito concentrada naquilo que já vimos e perdemos muito na hora de criarmos as coisas do livro enquanto lemos. E o que é mais interessante na leitura (quando ela é boa) é nos jogarmos na história e realmente vivermos aquilo na nossa cabeça, imaginarmos cada detalhe, cada personagem, criando uma fisionomia para eles, dando foram aos lugares, detalhes às expressões – cada um pensa e cria do seu jeito. E foi bem difícil com Crepúsculo, pois a ideia sempre caia nos atores Kristen Stewart e Robert Pattinson.
Contando a história rapidinho aqui, de maneira bem sintetizada. Bella Swan vai morar com seu pai, na chuvosa cidade de Forks – o lugar onde mais chove nos EUA. Lá ela chama a atenção de todas, pois numa cidade com um pouco mais de 3 mil habitantes qualquer cara nova já vira celebridade. E também conhece os Cullan, os misteriosos Cullan. Entre eles está Edward, que é o que mais chama sua atenção. Num primeiro momento, a impressão que Bella tem é que ele sente raiva dela, mas aos poucos eles se aproximam e ela começa a entender os mistérios que envolvem essa estranha família na cidade de Forks. Eles são vampiros. Bella se envolve num amor puro, infinito e verdadeiro pelo rapaz – e sim, é recíproco.
Pois bem, acredito que o livro é muito vazio em sua narração. É como se não tivesse profundidade suficiente nos personagens e na história. A maior parte deste primeiro livro é destinado às indagações “Edward gosta ou não gosta de mim?” do personagem de Bella Swan. E depois que eles se conhecem vai mais um bom pedaço no “eu te amo por toda a eternidade”. Tadinho do Edward, eternidade acho que é muito para ele, provavelmente ele vai ficar bem entediado depois de um tempo.
E o filme mostra isso, quando cenas são adicionadas ao roteiro para dar movimento ao filme. Como a morte dos moradores da cidade. Afinal, a trama só começa a esquentar mesmo no final do livro, quando os vampiros maus entram na história – e se resolve tão rápido que nem vemos muita emoção nessa última parte. O que não vi no filme também foi a mais forte característica de Bella, que sempre foi tão exposta no livro, a parte em que ela é toda desajeitada. Alguns “flashs” até mostram isso, mas se você não lê o livro, você não consegue distinguir essa “capacidade” da personagem de sempre estar encontrando problemas.
O que também decepciona no filme é a tal da beleza estonteante dos vampiros, da família Cullen. No livro as qualidades destinadas ao físico dos monstrinhos deixam claro que eles são simplesmente divinos. Infelizmente no filme os atores me parecem bem comuns. Inclusive, o irmão de Edward, Jasper, parece mais o Edward Mãos de Tesoura com aqueles olhos estranhamente parados o tempo todo durante o filme. Stephenie Meyer tinha um bom senso mais aguçado, por assim dizer, e acredito que a sua ideia de elenco era muito mais atrativa. Caso você não conheça, dá uma procurada no Google e vê se eu não tenho razão. Ela imaginava Emily Browning como Bella Swan, Henry Cavill como Edward Cullen, Charlie Hunnam como Carlisle Cullen, Mary-Louise Parker como Esme Cullen, Rachael Leigh Cook como Alice Cullen, Trent Ford como Jasper Hale, Tom Welling como Emmett Cullen e Olivia Wilde como Rosalie Hale.
E sério, vai por mim, Edward cansa! Muito perfeito, muito inteligente, bonito, protetor, amável, forte, e blá blá blá. Brad Pitt é pó perto dele! Hahaha... Essa ideia da perfeição do personagem também torra a paciência em alguns momentos, principalmente no livro, onde essa “babação de ovo” é mais evidente.
O filme em si segue basicamente o que está no livro, afinal, não há muito para contar. Os efeitos especiais são medianos e a maquiagem segue a risca o que está no livro. É muito pó de arroz naqueles rostinhos. Eles são brancos mesmo, literalmente.
Não dá para dizer que Stephenie Meyer não sabe escrever, isso seria mentira. Afinal foram milhões de cópias vendidas e uma bilheteria razoável nos cinemas. Mesmo que o público-alvo seja mais adolescente vale a pena conferir a obra dela. Como um passatempo de domingo foi ótimo para mim. E tenho que confessar, em algumas partes do livro ela consegue fazer você sentir vontade de saber o que vem depois – o que é o objetivo do escritor, prender o leitor em sua obra.
sábado, 8 de agosto de 2009
Valsando
O mais estranho é que quando pensamos em documentário e animação eles parecem totalmente opostos. O documentário sempre vem com a missão de transmitir realidade, veracidade. Enquanto a animação parece encobrir isso, e mudar a maneira como vemos as coisas. Mas Ari Folman conseguiu encaixar muito bem essas duas vertentes e passar uma mensagem de guerra com muita realidade.
O diretor e roteirista Ari Folman é o personagem principal do filme. No começo do filme ele conversa com um amigo num bar, que lhe conta um sonho que tem repetidas vezes, e que o remetem ao tempo em que serviram no exército de Israel. Ele conta que no sonho 26 cães furiosos o perseguem e ele reconhece cada um. A estratégia militar da época era, primeiramente, matar os cães, pois muitas vezes eles alertavam a sua presença. Seu amigo matou 26 deles!
Até que Folman começa a perseguir suas lembranças, que parecem apenas ilusões. Ele esteve lá, mas depois de tudo o que viu era mais fácil ausentar-se e ver tudo o que aconteceu como se estive atrás de uma câmera, protegido, apenas vendo tudo de longe. E assim ele vai atrás de pessoas que estiveram lá com ele, e elas alimentam suas lembranças, trazendo todos os episódios à tona e fazendo-o se posicionar de uma maneira diferente – colocando-se novamente no meio da guerra e de todos os horrores que ela proporcionou.
Os depoimentos são em forma de entrevista. Desde militares, até um jornalista que cobriu a situação. Vemos os personagens sentados nas cadeiras e contando aquilo que viveram. O formato em desenho não consegue mascarar a realidade das histórias e dos momentos. Uma parte de vital importância é quando chegamos aos dias 15 e 16 de setembro de 1982, quando o massacre aconteceu.
Bashir, líder dos falangistas cristãos, foi assassinado – e esse foi o estopim para os seus seguidores seguirem com o massacre de milhares de refugiados palestinos em Sabra e Shatila. Crianças, mulheres, idosos, e os homens. A crítica de Folman é sobre a passividade e a conivência do Exército de Israel para com a situação. E claro, a auto-avaliação, afinal ele esteve lá, ele também foi conivente, e ele não tinha memória dos acontecimentos.
O impacto, o “gran finale”, é quando não vemos mais animação, quando não existe mais o desenho. São as imagens de verdade, rostos de pessoas, desespero das mulheres, corpos empilhados, e a criança de cabelos cacheados no meio dos escombros.
Por Fernanda Giotto Serpa
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Uma Maravilha!
Não é novidade que tudo o que vem de Tim Burton tem algo de incomum. Seus filmes são provas disso. Talvez seja resquícios da infância, quando Burton lia livros de Edgar Allan Poe, e assistia filmes de terror de segunda categoria. Ele diz que sempre teve uma imaginação fértil (não duvido), e que tem o costume de mergulhar em seus pensamentos. Alice no País das Maravilhas é mais uma obra cheia de requintes.
A estética, o estilo, as cores, enfim, o visual do filme não vai longe do que vimos recentemente em Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet. Nas imagens o que se percebe no filme de Alice, o doce conto de crianças, é um ambiente sombrio. A história começa quando Alice, com 17 anos, está prestes a ser pedida em casamento numa festa para toda a sociedade. Quando menos se espera Alice foge. Ela passa a seguir um coelho branco e vai parar no País das Maravilhas, um lugar que ela já havia visitado anos antes, mas simplesmente não se lembrava.
Outros filmes como Edward Mãos de Tesoura, A Noiva Cadáver, A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça, A Fantástica Fábrica de Chocolate e até Peixe Grande, contam com esse ar aterrorizante de Tim Burton. Particularmente, gosto de todos os filmes acima citados, mesmo que Edward Mãos de Tesoura seja um clássico da Sessão da Tarde.
O que se nota é a presença, quase que constante, de Johnny Depp nos filmes de Burton. Ele já trabalhou em sete filmes de Burton, sendo que Alice é a oitava. Ele vai viver o Chapeleiro Louco no filme. Sem falar que já tem um nono projeto em vista. Tim pretende adaptar o seriado sobrenatural Dark Shadows para o cinema, e Depp já está intimado a participar da adaptação. Mas isso só depois que Alice estiver concluído. Aliás, a estreia do filme está marcada para 5 de março de 2010. Tem tempo ainda...
A história não é segredo para ninguém. Acredito que a maioria das crianças (hoje já não tão crianças assim) assistia aos filmes da Disney, ou assiste até hoje. Afinal, sempre é bom reviver os clássicos. Esses dias atrás mesmo eu peguei Rei Leão. O que vai valer a pena neste filme é a estética, que vai misturar atores reais com animações com captura de movimento e computação gráfica. Quem pode pagar por um 3D, prepare-se, o filme vai ter sua versão tridimensional!
O elenco conta com, além de Johnny Depp, Mia Wasikowska (que viverá Alice), Alan Rickman, Matt Lucas, Anne Hathaway, Michael Sheen, Crispin Glover, Christopher Lee e Eleanor Tomlinson. Assista abaixo o trailer do filme, e aguarde com ansiedade...
Por Fernanda Giotto Serpa
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Crime Scene Investigation
Depois de House, Bones e Without a Trace, agora é a vez de CSI – Las Vegas. Tiro o chapéu para a qualidade de produção dos seriados americanos. CSI significa Crime Scene Investigation. Os chamados CSIs resolvem crimes nada peculiares baseados em técnicas forenses. Detalhes mínimos, pequenas partículas, digitais, DNA e várias outras evidências são o foco desses detetives.
Cada episódio tem-se um crime ou mais para ser solucionado. Desaparecimento, assassinatos, roubo, enfim – qualquer tipo de crime. Além das tramas pessoais, que envolvem todos da equipe. A equipe em CSI – Las Vegas é comandada por Gil Grissom (Willian Petersen). Ele é supervisor da equipe noturna. Ele é entomologista, especialista na área de insetos. Catherine Willows (Marg Helgenberger) é analista de marcas de sangue. Ela tem uma filha, e seu trabalho está sempre em conflito com a sua relação com a menina, já que ela não tem tempo de se dedicar à maternidade.
Warrick Brown (Gary Dourdan) é analista de audiovisuais. O caso dele é um pouco mais complicado. Ele é viciado em jogo. Morando em Las Vegas as coisas ficam mais difíceis ainda. Logo no primeiro episódio, a iniciante Holly Gribbs morre numa cena de crime, pois ele a deixa sozinho para ir jogar. Ele quase perde seu emprego. Warrick tem grande apoio do Gil Grissom.
Nick Stokes (George Eads) é analista de fibras. Faz o tipo machão bonitão, mas geralmente acaba se envolvendo mais nos casos do que os outros colegas. Como foi o caso da prostituta, com a qual ele se envolve emocionalmente e depois é assassinada. Sara Sidle (Jorja Fox) é analista de materiais e elementos. Aparentemente rabugenta, ela tem sangue frio para resolver os casos.
Durante as temporadas vamos conhecendo melhor sobre os principais personagens da série. Aspectos importantes de suas vidas vão sendo expostos ao público, o que ajuda para entender certas atitudes e traços de personalidade. Como estou na primeira temporada ainda não posso ir mais além. E não estou a fim de ler sobre a série e descobrir coisas que vão aparecer nas próximas temporadas. Perde toda a emoção da coisa.
Além do CSI – Las Vegas, também existe o New York e o Miami, porém com menor aceitação do público. CSI – Las Vegas chegou em sua nona temporada, e está se preparando para chegar na décima. O negócio deu certo!
Fique aí com a música de abertura do CSI: Who are you? - The Who! Muito boa!!!
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Uma boa comédia idiota!
“Sex Drive” não foge da fórmula dos filmes adolescentes sobre a virgindade. Muita conotação sexual, palavrões, contextos absurdos e um cara muito idiota envolvido no meio. O filme já começa com uma apresentação propositalmente tosca dos roteiristas do filme. Um diálogo montado e (mais uma vez) propositalmente mal ensaiado. Eles avisam que o filme não tem pudor nenhum, e já nessa apresentação isso é facilmente perceptível quando peitos e genitais começam a aparecer na telinha, que acaba gerando certo desconforto para quem assiste, mas no final resta dar risada. Durante o filme, mulheres nuas ficam aparecendo esporadicamente na tela. Idiota também.
No filme o cara idiota é representado por um menino, com 18 anos, virgem. O nome inexperiente é Ian Lafferty (Josh Zuckerman). Ele é atormentado pelo irmão mais velho e amigos por nunca ter transado com ninguém. Nada mais comum do que inventar um perfil falso num site de relacionamento e passar a conversa nas meninas.
Além disso, ele trabalha vestido numa fantasia de rosquinha dentro de um shopping. Mais piadas! O irmão mais velho, representado por James Marsden (Ciclope do X-Men), é um garanhão e que só ajuda a acabar com o moral do irmão. Ele também é dono do carrão que vai levar Ian por uma louca viagem atrás da linda mulher que ele conheceu na Internet, e que vai tirar a sua virgindade.
O ponto do filme que foge dos conhecidos estereótipos é a representação do todo poderoso, do garanhão da escola. Lance, representado por Clark Duke, aparentemente faz o estilo nerd idiota. Baixinho, gordinho, óculos – estilo “mamãe me vestiu”. Ele é o melhor amigo de Ian – o loser – pega as melhores meninas, e sabe muito sobre vida sexual ativa.
Outro que merece atenção é Seth Green, que faz o papel de um amish, e deixa o público sem entender se ele é um cara amável, ou se é violento. Ezekiel é o seu nome no filme, e é aparentemente caipira e obsoleto. Quando ele abre a boca mostra que entende tudo de tecnologia, e tira os meninos de algumas enrascadas com o carro do irmão mais velho de Ian. Mas claro, que por algo em troca.
Além disso, tem a melhor amiga. Felicia (Amanda Crew) anda com os dois meninos, e segue junto nessa aventura. Tenho que concordar que a situação é bem absurda. Três adolescentes, dentro de um carro, viajando pelo EUA, sem mais nem menos. Mas mais absurdas ainda são as situações que eles se metem. Enfim, ela gosta de alguém, que não gosta dela, e outro alguém gosta dela, mas ela não gosta dele. Típica confusão adolescente. Apesar de o filme estar recheado de besteiras, ele também tem um lado romântico, verdadeiramente meigo e sem segundas intenções.
Mas na essência “Sex Drive” é o tipo de filme para não pensar. Óbvio! Apenas assista, ache idiota e dê boas risadas.
Por Fernanda Giotto Serpa