quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Without a Trace

Já que falei de CSI em post anterior, hoje vou falar de Without a Trace, conhecido como Desaparecidos aqui no Brasil. O produtor desta série é Jerry Bruckheimer, o mesmo diretor do filme Armaggedon e também do seriado já citado, CSI. Without a Trace chegou a sua sétima temporada e precisou ficar por aí, já que os custos para sua “manutenção” eram um tanto quanto extravagantes.
O seriado é baseado no Esquadrão de Pessoas Desaparecidas do FBI em Nova York. Em cada capítulo eles precisam desvendar o desaparecimento de alguém, começando sempre por uma foto da pessoa. A partir daí eles tentam descobrir os seus últimos passos, relacionamentos, rotina, atividades, etc. Fazem entrevistas com conhecidos e pessoas que podem ter passado eventualmente pela história do desaparecido. Eles tentam descobrir quem é essa pessoa, e fazer conexões para tentar entendê-la: descobrir quem é a vítima para saber onde ela está. Elas podem ter sido seqüestradas, assassinadas, cometeram suicídio ou simplesmente fugiram.
Quem comanda tudo isso é Jack Malone, representado por Anthony LaPaglia, que ganhou um Globo de Ouro pela sua atuação na série. Sua equipe é formada por Samantha Spade (Poppy Montgomery), a linda jovem que tem um caso com seu chefe; Vivian Johnson (Marianne Jean-Baptiste), a mãe de família que demonstra um grande equilíbrio e seriedade no trabalho; Danny Taylor (Enrique Murciano), que teve uma vida difícil nas ruas, mas conseguiu se levantar e tornar-se agente do FBI; e Martin Fitzgerald (Eric Close), que tem um pai com influencia na política, mas sempre tenta mostrar os seus próprios valores sem se aproveitar disso.
As buscas pelas pessoas nem seguem o protocolo. O grupo muitas vezes erra, e por segundos não conseguem salvar suas vítimas. Em meio ao drama do trabalho, o seriado apresenta os dramas particulares de cada pessoa que faz parte da série. Aos poucos o espectador entende as atitudes dos personagens em relação aos casos já vistos, mostrando cenas do passado e problemas que passaram.
Diferente de CSI, Without a Trace não trabalha com os aspectos puramente técnicos para desvendar seus casos, mas sim o fator psicológico. Tudo o que eles precisam está na cabeça dos suspeitos e das pessoas que conviveram com a vítima. Qualquer pequeno detalhe pode solucionar um caso.


Por Fernanda Giotto Serpa

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