quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Repensando...

Esse negócio de pensar em argumento, escrever roteiro, começar a preparar o marketing do curta e ainda não esquecer que temos que gravar tudo isso é realmente complicado. A professora Celina gosta de nos dar algo para quebrar a cabeça e realmente pensar. O fato é que é impossível fazer tudo isso "nas coxas", não que a gente tenha levantado a hipótese de fazer de qualquer jeito! Hoje vou apresentar um dos prováveis personagens da nossa trama, mas antes vou explicar a quantas anda o argumento!
Bom, nosso argumento começou com a ideia do Oliver, baseado num episódio do seriado "Além da Imaginação". A história original é sobre alguns personagens que conversam num bar, e levantam a suspeita de que existem ETs na cidade, pois ficaram sabendo que uma nave foi encontrada por ali. O episódio mostra a discussão entre eles e os argumentos que eles usam para defender suas teorias, até que no final sabemos se a história era real ou não de uma maneira bem surpreendente.
O nosso argumento trata de dúvidas e suspense, mas a história é totalmente outra. Não vou revelar aqui, afinal ainda não definimos o roteiro e o nosso argumento já sofreu várias modificações. O Oliver deu a ideia e eu incrementei com ambientação e personagens. Porém, não ficamos com essa versão. O Oliver escreveu uma nova ideia – basicamente com os mesmos fatos principais, enquanto o restante do grupo ia soltando detalhes que poderiam tornar a trama mais interessante e fomos agregando isso à história.
Agora eu estou reescrevendo o argumento mais uma vez, com mais detalhes e definindo quem são exatamente nossos personagens. Um deles talvez seja Johnny. Se você quiser conhecê-lo um pouco mais fique a vontade:

Ø Johnny: é filho da típica mãe que pinta as longas unhas de rosa Pink e acha Bill Clinton o máximo, mesmo não sabendo quem ele é e achando que ele fez um desses filmes estilo Steven Seagal. Mas enfim, é o nome que ela acha legal. Sendo assim, ela investiu no nome do filho, e só não o chamou de Bill porque a vizinha invejosa já havia colocado no seu filho. Johnny para ela é tão legal quanto Bill. Ele é filho único, e agora tem seus 24 anos. Ainda convive com algumas espinhas, e mesmo que a mãe implore, é raro ele fazer a barba. Teve poucas namoradas, mas sempre gostou mais de ficar em casa assistindo comédias românticas dubladas com a mamãe. Não conheceu seu pai, já que ele morreu num trágico acidente de carro meses depois de Johnny ter nascido. A mãe nunca mais se apaixonou, e viveu para o filho. A figura paterna foi fortemente representada pelo seu avô, que sempre cobrou muito dos estudos e o fez trabalhar cedo para dar valor ao dinheiro que tinha. Mora há pouco tempo em Justiça, e pela primeira vez ficou longe da sua família. Há tempos não tem notícias de sua mãe e de seu avô, mas levou a sério o bico de garçom que conseguiu na nova cidade.

Não é nada definitivo. Talvez Johnny nem chegue a existir, caso a gente encontre um perfil mais adequado para o personagem. Talvez ele seja o principal, ou somente um figurante. Mas enfim, nas nossas cabeças ele é de carne e osso. A busca por um argumento que renda um bom roteiro continua. Espero que dessa vez a gente acerte no ponto!

Por Fernanda Giotto Serpa

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