quarta-feira, 11 de novembro de 2009

John Godey e o Sequestro do Metrô

O filme já saiu de cartaz dos cinemas, mas ainda vale a pena ser comentado. Não a obra, necessariamente. O autor é que chama a atenção pelos fatos curiosos que envolveram sua vida.

O Seqüestro do metrô 123, baseado no romance de John Godey estreou este ano nos cinemas e fez grande sucesso. O que poucos sabem é que já houve um filme homônimo anteriormente.

Godey nasceu em Nova Iorque e, apesar das descrições detalhistas em seu livro, não usufruiu muito dos metrôs. Além disso, o autor se chamava Morton Freedgood e escolheu o pseudônimo John Godey para diferenciar, como ele próprio definiu, suas obras sérias (que nunca foram escritas) dos thrillers ou romances policiais.

Quando ainda estava escrevendo a obra, Godey admitiu que não fazia idéia de como terminaria o romance. Dez meses depois de começado, o Seqüestro do Metrô estava pronto. Contudo, a Random House, editora que já havia publicado algumas de suas novelas, rejeitou o pedido de 5 mil dólares sobre os direitos dos originais. Godey os levou, então, à Putnam, onde conseguiu mais do que desejava.

Logo o livro se tornou um Best-Seller e, em 1973, Hollywood comprou seu argumento para fazer a primeira versão do thriller no cinema, que foi estrelada por Walter Matthau e Robert Shaw. Antes disso, a editora Dell ofereceu 450 mil dólares (aceitos, é claro) pelos direitos de uma edição de bolso.


Por Daniel Courtouke

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