quarta-feira, 11 de março de 2009

CARPE DIEM

“Carpe Diem”. Um conceito que todos deveriam levar a sério. Aproveitar o dia. Hoje vou falar do filme “A Sociedade dos Poetas Mortos”. A primeira vez que vi a capa do filme, não me chamou atenção. Pensei: “Mais um daqueles filmes cults, que provavelmente eu vou achar uma droga”. A surpresa foi quando meu pai me indicou o filme. Digamos que nós gostamos de assistir o mesmo tipo de filmes, e geralmente nossas opiniões batem.
Assisti uma vez. Achei o filme extremamente empolgante e ao mesmo tempo dramático, mexendo com todas as minhas emoções e desejos de superação. É...um filme faz isso com as pessoas. Não resisti e assisti mais duas vezes. Por isso não julgue um filme pela capa, isso é perda de tempo. Julgue pelo seu conteúdo, e depois de assistir. Não tome partido sobre determinado filme sem tê-lo visto. Às vezes cometemos pecados!
Bom, o filme se passa em 1959. Anos de conservadorismo e famílias tradicionais. Um grupo de adolescentes, que estuda numa escola típica da época, daquelas que só permite a entrada dos melhores, criam um laço com seu novo professor, John Keating, vivido por Robbin Willians. Ele é o oposto de tudo que aprenderam na vida. Ele os ensina quebrar barreiras. Então, CARPE DIEM – aproveite o dia!
John estudou nessa mesma escola, e na sua época formou um grupo chamado Sociedade dos Poetas Mortos. Era um grupo que se reunia na calada da noite para declamar poesias, escutar música, ler, discutir e também se divertir com algumas drogas ilícitas. O atual grupo de adolescentes, encabeçado por Neil Perry (Robert Sean Leonard – atualmente em House) ressuscita o grupo. Quem participa do filme também é Ralph Fiennes, grande início de carreira.
As noites passam a ser mais divertidas, as aventuras são encorajadas e as barreiras passam a ser quebradas, mas principalmente notadas pelos pais e outros professores da escola. O personagem Neil faz parte da trama principal da história, e tem sua vida controlada pelo pai. Ele quer ser ator, o pai quer que ele seja advogado. Conflitos de uma sociedade, o filme se resume basicamente a isso.
O ápice do filme é o seu final. O Carpe Diem tão almejado pelos adolescentes termina simplesmente numa tragédia e tudo volta a ser como antes. As barreiras ainda estão lá. John passa a ser visto como má influência. E aproveitar o dia não passa de uma utopia. Mas mesmo assim o filme é brilhante, por mais que não tenhamos um final feliz.
A única coisa que não me conquista no filme é Robbin Willians no papel do professor. Deixo claro que acho ele um bom ator, gostei dele em Amor Além da Vida, Patch Adams, Retrato de Uma Obsessão...Mas na minha opinião ele não me convenceu como professor inspirador em “Sociedade dos Poetas Mortos”.

Mesmo assim assistiria ao filme pela quarta vez!



Por Fernanda Giotto Serpa

Um comentário:

  1. Esse é um dos meus filmes favoritos. Mas eu sou suspeita pra falar, uma vez que eu sou muito fã de Peter Weir, aliás, um sujeito que deveria fazer mais filmes...
    Sobre o final do filme... Acho que é no final não feliz que reside toda a sensibilidade do filme.

    Enfim, ao contrário de vc, gosto muito do Robbin Willian nesse papel, talvez um dos poucos dele que eu goste... Acho uma atuação tocante... E, como vc sabe... eu não gosto de Patch Adams, mas acho que já dei minha opinião sobre o filme no fórum do Zanei e fui muuuuito criticada pelos fãs do filme... haha, também não gosto de Amor Além da Vida, embora ache visualmente interessante, mas assisti há muito tempo, então nem me lembro direito... Retrato de Uma Obsessão eu não assisti, mas quem sabe... :)

    Enfim, concordo com vc qdo diz q Sociedade dos Poetas Mortos é brilhante!!!

    Bjos Fer!!

    ResponderExcluir