
Um que não deixou de atuar apesar dos seis anos de experiência como diretor de três longas, foi George Clooney, responsável por “Confissões de uma Mente Perigosa” e “Boa Noite e Boa Sorte”, os mais elogiados. Sem contar os veteranos Clint Eastwood, Robert De Niro, Jack Nicholson e Anthony Hopkins que continuaram atuando mesmo tendo dirigindo filmes muito bons.
Um ator que me surpreendeu como diretor foi Johnny Depp, dias destes assisti “O Bravo”, o filme já deve ter mais de 10 anos, é um pouco desconhecido, mas ótimo. Depp atua no filme como Raphael, um índio americano pobre que vive num trailer com a mulher e dois filhos, um dia recebe uma proposta de MC Carthy (uma pequena aparição do amigo Marlon Brando), que propõe que ele aparecesse num filme sendo espancado até a morte. Numa cena que não seria encenada, seria real e em troca, receberia 50 mil dólares. Ele aceita. O prazo é de uma semana, a qual ele aproveita para ficar com a família e prepará-la inconscientemente para sua morte.
Depp não apela para a emoção, como em muitos filmes Hollywoodianos do mesmo gênero, o que nos dá liberdade e permite reações à história de uma forma pessoal, exigindo um envolvimento bem maior com o roteiro. Foi o primeiro e único filme dirigido e roteirizado por ele, e eu espero que não seja o ultimo, já que ele comprou recentemente os direitos do livro de Nick Hornby, “A Long Way Down”, para adaptação cinematográfica.
Por Giselle Farinhas
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