quinta-feira, 2 de julho de 2009

"O Roteiro", assistam!

E aí vem o último trabalho do semestre! Enfim, férias! Mas isso não é tão importante agora, o que importa é o que vou falar sobre o nosso trabalho “O Roteiro”. Imagine um grupo sem ideias, que assiste aos filmes do movimento Experimentalismo Soviético e pensa: “O que fazer agora?”. Pois bem, usamos essa falta de ideia em nosso favor. Já que não conseguimos criar um roteiro, escrevemos um roteiro sobre alguém que não consegue escrever um roteiro e que no fim tem a ideia de fazer um roteiro sobre alguém que não consegue escrever um roteiro que tem a ideia de escrever um roteiro...e bem, vocês entenderam!
As características adaptadas do Experimentalismo soviético foram: a montagem, sincronia da música com a imagem, fato corriqueiro (cotidiano) e mudança temporal. A montagem é claramente vista no filme “O Encouraçado Potemkin”, de Eisenstein. Ele muitas vezes quebra os planos e posição da câmera, o que se torna uma característica muito forte desse movimento.
A música passa a sensação e o sentimento que o espectador deve sentir em relação à cena. Em nosso trabalho isso é visto nos momentos em que o ator não consegue ter ideia e a música fica mais agitada. Ou mesmo no início, quando o ator chega em casa e há um certo suspenso sobre o que ele vai encontrar.
Quanto ao corriqueiro, nos baseamos especificamente no filme do Vertov. O filme do Eisenstein é mais puxado para o lado social. Já Vertov fala do cotidiano, de fatos mais comuns. Nossa história aborda um acontecimento comum na vida de muitos estudantes, que é deixar um trabalho para última hora.
Quanto à mudança temporal, isso se mostra de maneira muito discreta no nosso vídeo. É o momento em que o ator dorme, e temos a sensação de ver o tempo passar com a imagem da janela. O Experimentalismo Soviético deu um grande passo com tratou o tempo de maneira não-cronológica.
Bom pessoal, acho que é isso! Aproveitem! Foi muito bom fazer esse exercício. Foi divertido, porém muito trabalhoso. Mas tá valendo. Agora vamos para as nossas merecidas férias, mas não pensem que esse blog ficará abandonado. Não podemos repetir o marasmo de junho. Hahaha...
Fui!



Por Fernanda Giotto Serpa

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