quinta-feira, 30 de julho de 2009

Começando com o pé direito!

Está na hora de voltar com esse blog pra valer! Mesmo com as férias improvisadas, vamos tentar manter o blog funcionando regularmente. A nossa principal atividade do semestre, que vai ser contada aqui no site da Agência tomada1, será a produção do curta-metragem. Cada novidade sobre a nossa produção será postada aqui. Até agora a única novidade é que precisamos produzir um roteiro, até o dia 10 de agosto. Por enquanto, isso é um pepino, mas que venham as ideias e os anjos digam amém!
Além do nosso diário de bordo, a nossa agência também será responsável em produzir um texto por semana com uma temática que envolva cinema brasileiro. Esse texto será postado no site www.cineacademia.blogspot.com, blog este, coordenado pela professora Celina. A nossa editoria será Políticas Econômicas. Então, quem quiser, pode nos seguir por lá também!
Chega de apresentações! Vamos ao que interessa: filmes! Minhas férias foi basicamente assistir filmes. Então, sempre que der, vou comentar alguma coisa dos bons filmes e das bombas que eu assisti em julho. Mesmo com todo o alarde que está sendo feito em torno da gripe Vírus A (H1N1), eu fui ao cinema ontem. Um tanto arriscado, eu diria, já que a sala estava lotada. Fui assistir “Inimigos Públicos”, que conta com Johnny Depp, Christian Bale e Marion Cotillard no elenco.
A história se passa no ano de 1933, quando a Grande Depressão ainda assola os EUA, e quando os ladrões passam a assolar os bancos americanos. Foi uma época marcada por roubos e ladrões que pareciam simpáticos ao público. No filme, a impressão que você tem é que Johnny Depp, no papel de John Dillinger é quase uma espécie de Robin Hood. Ele rouba dos ricos, conta com a simpatia do público, mas se esquece de dar aos pobres.
Melvin Purvis, interpretado por Bale, é o agente do FBI responsável por caçar e prender os grandes e famosos assaltantes da época, como Dillinger, Pretty Boy Floyd, Baby Face Nelson, John Red Hamilton, entre outros. O que vemos no filme são os primeiros passos do FBI, a primeira, e uma das mais famosas, Agência Federal de Polícia. Billy Crudup, que interpreta J. Edgar Hoover, é o responsável por esse criação de novas táticas para prender criminosos – usar a ciência ao seu favor. Crudup aparece pouco no filme, mas o pouco que aparece já mostra um excelente trabalho.
Enfim, o filme conta a caçada dos policiais atrás dos bandidos. Os bandidos que são vistos como mocinhos. A mídia foi um grande suporte para esses gângsteres que se viam estampados nas folhas dos jornais ou nas telas de cinema quase como heróis, pois suas histórias e fugas eram contadas como vitórias, e o público gostava delas. É fácil notar isso quando Dillinger é preso, e as pessoas cercam a prisão para ver o criminoso e passam a acenar calorosamente chamando-o de “John” ou ainda “Sr. Dillinger”.
Além da boa história, a parte técnica do filme, principalmente na área de fotografia, também arranca elogios do espectador. Primeiramente, os figurinos e cenários, que nos colocaram dentro da Grande Depressão, com suas cores sóbrias e chapéus cobrindo os olhos e sobretudo. Tem coisa mais “gangster” do que chapéu e sobretudo? Johnny Depp ficou muito bem no figurino!
O que também não pode deixar de ser notado é a intensidade com que a sonoridade dos tiros berram aos nossos ouvidos, e os disparos resultam em luzes que marcam os olhos. Cada tiroteio é seguido por muito barulho. Tudo isso aproximo o espectador da realidade. Essas cenas quase colocam você dentro do filme.
E por último, não poderia deixar de comentar o romance entre o “bad guy” e a mocinha da história, que é interpretada por Marion Cotillard (que fez um maravilhoso trabalho em PIAF, diga-se de passagem). É um romance puro, chega a ser sem graça. Dillinger parece tão focado em sua carreira como bandido, que parece impossível um homem como ele se apaixonar e entregar-se unicamente à essa mulher. Existe também aquela imagem pré-concebida de bandidos que não se apegam somente a uma única mulher. Mas enfim, Dillinger alimenta sentimentos verdadeiros por Frechette. Eu, particularmente, gostei da escolha da atriz. Uma mulher comum, morena, sem grandes posses e sem uma beleza fenomenal. Foge da ideia das loiras, com lábios carnudos recheados com batom vermelho.
Sei que não é uma boa hora para ir ao cinema, mas eu indico! Ainda mais para quem gosta dessa coisa de gângsteres, bandidos que parecem mocinhos e mocinhos que parecem bandidos. Atire a primeira pedra quem nunca torceu pelo bandido! Vai dizer que a figura de Al Capone, por exemplo, não te instiga curiosidade! Mas enfim, qualquer coisa o jeito é esperar chegar em DVD para conferir!
O fim de semana promete muitos filmes por aí, então até a próxima... Fique com o trailer do filme, e com o trailer do “Bastardos Inglórios”, novo filme do Tarantino. Esse promete!!!


Trailer "Inimigos Públicos"





Trailer "Bastardos Inglórios"




Por Fernanda Giotto Serpa

Nenhum comentário:

Postar um comentário