segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Primeiro dia de gravação

Esse fim de semana foi o primeiro dia de gravação do nosso curta-metragem. Como eu já imaginava, deu um trabalhão. Algumas coisas conseguiram dificultar ainda mais as coisas. Primeiro: ainda não temos todos os atores. Com isso, tivemos que escolher as cenas para gravar... Tudo teve que se resumir ao porteiro e ao garoto. Para a semana que vem, a gente PRECISA estar com os atores. Em último caso, me ofereci para ser a empregada... afinal, se está difícil encontrar 2 atores, imagina 3!

Mesmo sendo “poucas” cenas, não conseguimos gravar tudo o que era possível. A câmera só veio com duas baterias... e elas não agüentaram o tempo que a gente precisava. Apesar desses problemas pequenos, a gravação foi ótima. Achei que o grupo rendeu de uma forma geral... todo mundo colaborou um pouco.

O nosso objetivo inicial era gravar todo o filme em 2 fins de semana (leiam-se, sábados – uma vez que a Pontifícia não empresta material para o fim de semana todo). Mas pelo visto, não vai rolar! Veremos como as coisas acontecem...

Aqui vão algumas fotos do making of da gravação:

Daniel e Tatiana durante filmagem na portaria.














Fernanda entre muitas das suas anotações...











Os atores, Oliver e Igor, em um momento de descontração.


Vocês não imaginam os vídeos que estão por vir... ;)

Por Tatiana Olegario da Silva

Primeiro Dia

No sábado, dia 26/09, tivemos nosso primeiro dia de gravação. A reunião do grupo na casa do Dani ficou marcada para 9 horas da manhã, mas a maioria do pessoal começou a chegar a partir das 10 horas. E assim começamos o nosso trabalho. As cenas filmadas foram aquelas que envolveram apenas os personagens do Oliver e do Igor, respectivamente João Henrique e Francisco.
Logo no começo da gravação tomamos um susto: chuva! Praticamente todas as cenas que precisávamos gravar eram externas. Com a chuva seria muito complicado fazer um bom trabalho. Primeiro que haveria muita influencia do som, do barulho da chuva. Segundo que manter os personagens secos, ou o menos molhado possível não seria fácil. Terceiro que câmera e água não combinam. Caso acontecesse alguma coisa com a câmera o prejuízo seria grande. Até que ponto arriscar?
Por nossa sorte (os céus intercederam por nós) a chuva simplesmente parou e o resto do nosso dia foi iluminado pelo sol. Sol, calor, suor... hahahaha. O Daniel, como já foi falado, tomou a posição de cinegrafista; eu, Fernanda Serpa, dirigi; Tatiana e Giselle produziram os personagens (alguma maquiagem leve, figurinos, cenário); Douglas e Mariana ajudaram com o som e também com a produção de cenário.
A nossa preocupação é principalmente com o movimento do filme. Talvez (já que a professora fala tanto de referências) o Experimentalismo Soviético tem uma grande parcela de culpa nisso. A montagem será a base do nosso curta. Estamos filmando vários takes da mesma cena, com ângulos e movimento de câmera diferentes. Queremos dar movimento à história. Acredito que no final das gravações serão poucos os planos-sequência no nosso curta.

A edição das imagens vai também seguir a trilha sonora do curta – imagem e som sincronizados com a intenção de manter essa ideia de movimento para prender a atenção do espectador. Eu sempre valorizo muito a questão da trilha sonora, é uma característica que geralmente me faz criar alguma relação com o filme. Às vezes, se eu gosto da trilha, eu automaticamente simpatizo e mantenho aquele filme na memória. A princípio, nosso filme vai usar as músicas do Pink Floyd, que usa bastante o instrumental. Até consigo imaginar!
Enfim, as gravações ocorreram das 10 da manhã até às 14 horas, e só não foi adiante porque tivemos problemas técnicos. As duas baterias acabaram. No meio da semana o Oliver e o Daniel vão gravar as cenas que faltaram ser finalizadas neste sábado, e no próximo fim de semana vamos dar continuidade às outras cenas. Acredito que seja isso. Beijos e abraços, e até a próxima...




Veja mais fotos:








Por Fernanda Giotto Serpa

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Jogo Rápido

A gravação do nosso curta começa este fim de semana. As cenas gravadas já estão listadas, e vão envolver os personagens João Henrique e Francisco. O figurino é responsabilidade do Douglas e da Mariana, que estão fechando tudo para a gravação de sábado.
Quem cuidará da continuidade será a Tatiana. A Giselle será responsável por atender os atores, e fazer as fotos para o making off. Igor e Oliver vão atuar, Daniel vai filmar e eu vou dirigir. Que assim seja!
A Giselle também vai comprar a mini-dv (muito importante!) e o Daniel vai pegar a câmera (muito importante também!). O nosso ponto de encontro será a casa do Daniel, que também será o nosso cenário. Tudo vai acontecer em frente ao seu o prédio, e no seu apartamento. Os mistérios que “A Caixa” traz serão resolvidos ali.
Desejem boa sorte na gravação. Ainda estou um pouco preocupada com o andamento das coisas. Mas espero que dê tudo certo. Aliás, já estamos providenciando o local pra nossa pré-estreia. O Igor já está correndo atrás e mostrando serviço.
Até mais!

Por Fernanda Giotto Serpa

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Baseado em um livro: Como todos

Não sei se foi sempre assim, mas hoje é difícil pensar em um filme que não tenha se baseado em um livro. O Leitor, Mandela, O curioso caso de Benjamin Button (vá lá, não é exatamente um livro), Anjos e Demônios (e sei irmão Código Da Vinci), Harry Potter, a trilogia Senhor dos Anéis e por aí vai.
O Sequestro do Metrô 1 2 3 também é desse "gê
nero" de produções. O livro que originou o longa é da autoria de John Godey, lançado em 1973 nos Estados Unidos. Estrelado por Denzel Washington, no papel de um controlador de tráfego no metrô de Nova Iorque, e John Travolta, como o bandido ganancioso que pretende arrombar os cofres públicos da cidade sequestrando um bocado de gente à bordo do coletivo, o filme é repleto de jogos de luz e câmera, que com uma edição fantástica o tornam atrativo, deixando o espectador sempre atento e, de certa forma, torcendo para que o desfecho seja feliz para o lado do "bem". Bem e mal são duas coisas tratadas com excelência na história. Quem é o cara bom, quem é o ruim? Você faz uma coisa errada, mas ela realmente é tão deplorável quanto o julgamento que você recebe das outras pessoas?
Vale a pena assistir, pela atuação, edição e pelo fato de propor uma reflexão sobre caráter e honestidade.

por Daniel Courtouke dos Santos

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Mais um show da Pixar!


A Pixar nunca decepciona. Isso já está virando regra. Toy Story, Vida de Inseto, Monstros S.A. (um dos meus preferidos), Procurando Nemo, Os Incríveis, Carros, Ratatouille, Wall-E e agora Up – Altas Aventuras. O cinema de domingo com certeza valeu muito a pena. Pagar um pouco mais para assistir a animação em 3D foi mais satisfatório ainda. E a companhia também não foi de toda ruim! Hahaha... Brincadeira!
Up – Altas Aventuras conta uma história incomum. Um velho e uma criança como protagonistas. Uma casa voadora. A inserção de um personagem de Arthur Conan Doyle. E muita emoção. Tudo começa com uma tocante história de amor, que se inicia quando Carl Fredricksen e sua esposa ainda são crianças. Vemos a relação entre eles nascer e amadurecer, até eles se tornarem um casal de verdade. Mas tudo acaba quando sua mulher, já velhinha, adoece e deixa Carl Fredricksen sozinho no mundo.
Mas é aí que aparece o irresistível Russell, o escoteiro de 8 anos que é simplesmente a criança mais fofa do mundo das animações depois da Boo dos Monstros S.A. Ele só precisa ajudar um velhinho para ganhar o título de grande escoteiro. Digamos que Carl Fredricksen não é o senhor mais simpático do mundo e também não está disposto a ajudar esse pequeno menino.
Quando está para ser mandado para um asilo Carl tem a brilhante ideia de voar com sua casa até o lugar onde sua esposa sempre desejou ir. Eis q milhões de balões são lançados para o céu e a casa levanta voa. O imprevisto? O menino Russell ficou na varanda da casa. Agora, esses dois personagens vão precisar se entender para passar juntos por altas aventuras. Sem falar nos cachorros falantes que nos divertem com o cone da vergonha.
Como sempre a Pixar impressiona. Impressiona principalmente na sensibilidade da história. Você tem vontade de chorar com Carl quando ele sente falta da esposa. Você sente vontade de abraçar e espremer Russell cada vez que ele demonstra toda sua inocência infantil. Você tem vontade de encher balões e sair voando por aí. Mas como todos sabemos, isso não dá certo!



Por Fernanda Giotto Serpa

sábado, 12 de setembro de 2009

Depois de um tempo...

As coisas precisam voltar a funcionar neste blog. Então vou repassar o que tem acontecido na nossa agência nestas três semanas que permanecemos ausentes. O nosso primeiro argumento, que contava com o personagem Johnny, caiu! As coisas começaram a ficar complicadas, tudo muito previsível e resolvemos mudar.
O novo roteiro começa com o aparecimento de uma caixa em frente a um prédio. Essa caixa vai passar pelas mãos de todos os personagens do curta: João Henrique, Marisa, Julia, Rodrigo e o mendigo.
João Henrique tem 20 anos, mas a maturidade não acompanha a idade. As atitudes lembram mais a cabeça de um moleque adolescente. Leva a vida com a barriga. Faz faculdade, mas só estuda quando precisa, isto é, no quarto bimestre quando a água já está batendo no pescoço. Gosta de sair com os amigos, que tem a mesma infantilidade de João. E ignora a presença dos pais, que não tem controle nenhum sobre o filho. Filho típico da modernidade dos dias atuais.
Marisa é mãe de João. Já passou dos 40, e tem uma vida profissional resolvida – é uma médica renomada. Também se dá muito bem com o marido, mas o filho é responsável pelas suas dores de cabeça. Como ela passa muito tempo fora de casa, trabalhando, ela não tem controle das atividades de filho, e nem existe confiança entre os dois para que ele conte tudo de livre e espontânea vontade. No passado, ela teve problemas de relacionamentos com o pai, e não quer que o filho encontre dificuldades dentro da família como aconteceu com ela.
Se você quiser saber mais sobre os outros personagens aguardem as próximas postagens, e prometo q não vai demorar mais um mês para eu aparecer por aqui. Voltando ao roteiro, a história vai acontecer em torno das emoções que a caixa provoca nas pessoas, quando elas abrem a tampa. Cada um reage de maneira diferente ao conteúdo da caixa, mas por quê? Isso você só vai saber depois de pronto...
Enfim, nessas últimas semanas a equipe trabalhou no roteiro e no cronograma das nossas atividades. O grande problema agora é a produção do filme, que vai precisar se desenvolver em um curto espaço de tempo. Mas espero que dê tudo certo. Estou confiante.
Amanhã é dia de cinema com uma parte da equipe da agência tomada1. Tatiana, Daniel, Guilherme, eu e meu irmão vamos assistir “UP – Altas Aventuras”, em 3D. Boas companhias, e um bom filme. Acredito que vai valer a pena assistir essa animação. Cinco ovinhos no Omelete! Hahahah...
Ainda esse final de semana, se der tempo, vou assistir Duplicidade, com Julia Roberts e Clive Owen; e Garoto Nota 10, com James McAvoy. E quem sabe alguns episódios de Supernatural. Aiaiaia...haja tempo!

Por Fernanda Giotto Serpa