quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Repensando...

Esse negócio de pensar em argumento, escrever roteiro, começar a preparar o marketing do curta e ainda não esquecer que temos que gravar tudo isso é realmente complicado. A professora Celina gosta de nos dar algo para quebrar a cabeça e realmente pensar. O fato é que é impossível fazer tudo isso "nas coxas", não que a gente tenha levantado a hipótese de fazer de qualquer jeito! Hoje vou apresentar um dos prováveis personagens da nossa trama, mas antes vou explicar a quantas anda o argumento!
Bom, nosso argumento começou com a ideia do Oliver, baseado num episódio do seriado "Além da Imaginação". A história original é sobre alguns personagens que conversam num bar, e levantam a suspeita de que existem ETs na cidade, pois ficaram sabendo que uma nave foi encontrada por ali. O episódio mostra a discussão entre eles e os argumentos que eles usam para defender suas teorias, até que no final sabemos se a história era real ou não de uma maneira bem surpreendente.
O nosso argumento trata de dúvidas e suspense, mas a história é totalmente outra. Não vou revelar aqui, afinal ainda não definimos o roteiro e o nosso argumento já sofreu várias modificações. O Oliver deu a ideia e eu incrementei com ambientação e personagens. Porém, não ficamos com essa versão. O Oliver escreveu uma nova ideia – basicamente com os mesmos fatos principais, enquanto o restante do grupo ia soltando detalhes que poderiam tornar a trama mais interessante e fomos agregando isso à história.
Agora eu estou reescrevendo o argumento mais uma vez, com mais detalhes e definindo quem são exatamente nossos personagens. Um deles talvez seja Johnny. Se você quiser conhecê-lo um pouco mais fique a vontade:

Ø Johnny: é filho da típica mãe que pinta as longas unhas de rosa Pink e acha Bill Clinton o máximo, mesmo não sabendo quem ele é e achando que ele fez um desses filmes estilo Steven Seagal. Mas enfim, é o nome que ela acha legal. Sendo assim, ela investiu no nome do filho, e só não o chamou de Bill porque a vizinha invejosa já havia colocado no seu filho. Johnny para ela é tão legal quanto Bill. Ele é filho único, e agora tem seus 24 anos. Ainda convive com algumas espinhas, e mesmo que a mãe implore, é raro ele fazer a barba. Teve poucas namoradas, mas sempre gostou mais de ficar em casa assistindo comédias românticas dubladas com a mamãe. Não conheceu seu pai, já que ele morreu num trágico acidente de carro meses depois de Johnny ter nascido. A mãe nunca mais se apaixonou, e viveu para o filho. A figura paterna foi fortemente representada pelo seu avô, que sempre cobrou muito dos estudos e o fez trabalhar cedo para dar valor ao dinheiro que tinha. Mora há pouco tempo em Justiça, e pela primeira vez ficou longe da sua família. Há tempos não tem notícias de sua mãe e de seu avô, mas levou a sério o bico de garçom que conseguiu na nova cidade.

Não é nada definitivo. Talvez Johnny nem chegue a existir, caso a gente encontre um perfil mais adequado para o personagem. Talvez ele seja o principal, ou somente um figurante. Mas enfim, nas nossas cabeças ele é de carne e osso. A busca por um argumento que renda um bom roteiro continua. Espero que dessa vez a gente acerte no ponto!

Por Fernanda Giotto Serpa

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Vídeos Imperdíveis

Impossível não rir e admirar esses caras! As imitações são tão perfeitas que parece até um playback muito bem feito. Mas não! Eles tem o tal dom de imitar e o usam muito bem. O primeiro vídeo é uma imitação perfeito de Nicolas Cage. O segundo imita a voz que faz as narrações nos trailers em inglês. O terceiro traz Al Pacino. E o última mostra Kevin Spacey imitando celebridades. Eastwood e Marlon Brando parecem que estão ali em pessoa!









Por Fernanda Giotto Serpa

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Without a Trace

Já que falei de CSI em post anterior, hoje vou falar de Without a Trace, conhecido como Desaparecidos aqui no Brasil. O produtor desta série é Jerry Bruckheimer, o mesmo diretor do filme Armaggedon e também do seriado já citado, CSI. Without a Trace chegou a sua sétima temporada e precisou ficar por aí, já que os custos para sua “manutenção” eram um tanto quanto extravagantes.
O seriado é baseado no Esquadrão de Pessoas Desaparecidas do FBI em Nova York. Em cada capítulo eles precisam desvendar o desaparecimento de alguém, começando sempre por uma foto da pessoa. A partir daí eles tentam descobrir os seus últimos passos, relacionamentos, rotina, atividades, etc. Fazem entrevistas com conhecidos e pessoas que podem ter passado eventualmente pela história do desaparecido. Eles tentam descobrir quem é essa pessoa, e fazer conexões para tentar entendê-la: descobrir quem é a vítima para saber onde ela está. Elas podem ter sido seqüestradas, assassinadas, cometeram suicídio ou simplesmente fugiram.
Quem comanda tudo isso é Jack Malone, representado por Anthony LaPaglia, que ganhou um Globo de Ouro pela sua atuação na série. Sua equipe é formada por Samantha Spade (Poppy Montgomery), a linda jovem que tem um caso com seu chefe; Vivian Johnson (Marianne Jean-Baptiste), a mãe de família que demonstra um grande equilíbrio e seriedade no trabalho; Danny Taylor (Enrique Murciano), que teve uma vida difícil nas ruas, mas conseguiu se levantar e tornar-se agente do FBI; e Martin Fitzgerald (Eric Close), que tem um pai com influencia na política, mas sempre tenta mostrar os seus próprios valores sem se aproveitar disso.
As buscas pelas pessoas nem seguem o protocolo. O grupo muitas vezes erra, e por segundos não conseguem salvar suas vítimas. Em meio ao drama do trabalho, o seriado apresenta os dramas particulares de cada pessoa que faz parte da série. Aos poucos o espectador entende as atitudes dos personagens em relação aos casos já vistos, mostrando cenas do passado e problemas que passaram.
Diferente de CSI, Without a Trace não trabalha com os aspectos puramente técnicos para desvendar seus casos, mas sim o fator psicológico. Tudo o que eles precisam está na cabeça dos suspeitos e das pessoas que conviveram com a vítima. Qualquer pequeno detalhe pode solucionar um caso.


Por Fernanda Giotto Serpa

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Crepúsculo: livro e filme

Assisto de tudo e leio de tudo. Esse é o ponto principal. Já li Harry Potter, Senhor dos Aneis e Crônicas de Nárnia. Assim como li (e gostei) Ensaio Sobre a Cegueira, o Alquimista (desse eu definitivamente não gostei), a coleção Ramsés, Todos os Homens do Presidente, etc, etc, etc. Acho que o que falta, de vez em quando, é um pouco de livros mais teóricos e “universitários”. Mas enfim, dessa vez foi a vez do tal Crepúsculo. A famosa obra de Stephenie Meyer. Li o livro e assisti ao filme.
Eu sempre prefiro ler um livro e depois assistir à adaptação. Acho que quando vemos o filme antes, nossa imaginação fica muito concentrada naquilo que já vimos e perdemos muito na hora de criarmos as coisas do livro enquanto lemos. E o que é mais interessante na leitura (quando ela é boa) é nos jogarmos na história e realmente vivermos aquilo na nossa cabeça, imaginarmos cada detalhe, cada personagem, criando uma fisionomia para eles, dando foram aos lugares, detalhes às expressões – cada um pensa e cria do seu jeito. E foi bem difícil com Crepúsculo, pois a ideia sempre caia nos atores Kristen Stewart e Robert Pattinson.
Contando a história rapidinho aqui, de maneira bem sintetizada. Bella Swan vai morar com seu pai, na chuvosa cidade de Forks – o lugar onde mais chove nos EUA. Lá ela chama a atenção de todas, pois numa cidade com um pouco mais de 3 mil habitantes qualquer cara nova já vira celebridade. E também conhece os Cullan, os misteriosos Cullan. Entre eles está Edward, que é o que mais chama sua atenção. Num primeiro momento, a impressão que Bella tem é que ele sente raiva dela, mas aos poucos eles se aproximam e ela começa a entender os mistérios que envolvem essa estranha família na cidade de Forks. Eles são vampiros. Bella se envolve num amor puro, infinito e verdadeiro pelo rapaz – e sim, é recíproco.
Pois bem, acredito que o livro é muito vazio em sua narração. É como se não tivesse profundidade suficiente nos personagens e na história. A maior parte deste primeiro livro é destinado às indagações “Edward gosta ou não gosta de mim?” do personagem de Bella Swan. E depois que eles se conhecem vai mais um bom pedaço no “eu te amo por toda a eternidade”. Tadinho do Edward, eternidade acho que é muito para ele, provavelmente ele vai ficar bem entediado depois de um tempo.
E o filme mostra isso, quando cenas são adicionadas ao roteiro para dar movimento ao filme. Como a morte dos moradores da cidade. Afinal, a trama só começa a esquentar mesmo no final do livro, quando os vampiros maus entram na história – e se resolve tão rápido que nem vemos muita emoção nessa última parte. O que não vi no filme também foi a mais forte característica de Bella, que sempre foi tão exposta no livro, a parte em que ela é toda desajeitada. Alguns “flashs” até mostram isso, mas se você não lê o livro, você não consegue distinguir essa “capacidade” da personagem de sempre estar encontrando problemas.
O que também decepciona no filme é a tal da beleza estonteante dos vampiros, da família Cullen. No livro as qualidades destinadas ao físico dos monstrinhos deixam claro que eles são simplesmente divinos. Infelizmente no filme os atores me parecem bem comuns. Inclusive, o irmão de Edward, Jasper, parece mais o Edward Mãos de Tesoura com aqueles olhos estranhamente parados o tempo todo durante o filme. Stephenie Meyer tinha um bom senso mais aguçado, por assim dizer, e acredito que a sua ideia de elenco era muito mais atrativa. Caso você não conheça, dá uma procurada no Google e vê se eu não tenho razão. Ela imaginava Emily Browning como Bella Swan, Henry Cavill como Edward Cullen, Charlie Hunnam como Carlisle Cullen, Mary-Louise Parker como Esme Cullen, Rachael Leigh Cook como Alice Cullen, Trent Ford como Jasper Hale, Tom Welling como Emmett Cullen e Olivia Wilde como Rosalie Hale.
E sério, vai por mim, Edward cansa! Muito perfeito, muito inteligente, bonito, protetor, amável, forte, e blá blá blá. Brad Pitt é pó perto dele! Hahaha... Essa ideia da perfeição do personagem também torra a paciência em alguns momentos, principalmente no livro, onde essa “babação de ovo” é mais evidente.
O filme em si segue basicamente o que está no livro, afinal, não há muito para contar. Os efeitos especiais são medianos e a maquiagem segue a risca o que está no livro. É muito pó de arroz naqueles rostinhos. Eles são brancos mesmo, literalmente.
Não dá para dizer que Stephenie Meyer não sabe escrever, isso seria mentira. Afinal foram milhões de cópias vendidas e uma bilheteria razoável nos cinemas. Mesmo que o público-alvo seja mais adolescente vale a pena conferir a obra dela. Como um passatempo de domingo foi ótimo para mim. E tenho que confessar, em algumas partes do livro ela consegue fazer você sentir vontade de saber o que vem depois – o que é o objetivo do escritor, prender o leitor em sua obra.

Por Fernanda Giotto Serpa

sábado, 8 de agosto de 2009

Valsando

Tenho a honra de apresentar a 100ª postagem do nosso blog, e vem com um ótimo filme. Tenho que concordar com as palavras do dono da locadora onde eu pego filmes. “Valsa com Bashir” é um P*** filme. Na verdade é um documentário em forma de animação, pode-se dizer que é até surrealista, mas não deixa de transpor para a tela a verdadeira realidade da Primeira Guerra do Líbano. A sombra, pesando na cor preta, a mistura do 2D e 3D e as cores predominantes em cada cena, como o alaranjado e o azulado, mostram o verdadeiro ambiente de tragédia.
O mais estranho é que quando pensamos em documentário e animação eles parecem totalmente opostos. O documentário sempre vem com a missão de transmitir realidade, veracidade. Enquanto a animação parece encobrir isso, e mudar a maneira como vemos as coisas. Mas Ari Folman conseguiu encaixar muito bem essas duas vertentes e passar uma mensagem de guerra com muita realidade.
O diretor e roteirista Ari Folman é o personagem principal do filme. No começo do filme ele conversa com um amigo num bar, que lhe conta um sonho que tem repetidas vezes, e que o remetem ao tempo em que serviram no exército de Israel. Ele conta que no sonho 26 cães furiosos o perseguem e ele reconhece cada um. A estratégia militar da época era, primeiramente, matar os cães, pois muitas vezes eles alertavam a sua presença. Seu amigo matou 26 deles!
Até que Folman começa a perseguir suas lembranças, que parecem apenas ilusões. Ele esteve lá, mas depois de tudo o que viu era mais fácil ausentar-se e ver tudo o que aconteceu como se estive atrás de uma câmera, protegido, apenas vendo tudo de longe. E assim ele vai atrás de pessoas que estiveram lá com ele, e elas alimentam suas lembranças, trazendo todos os episódios à tona e fazendo-o se posicionar de uma maneira diferente – colocando-se novamente no meio da guerra e de todos os horrores que ela proporcionou.
Os depoimentos são em forma de entrevista. Desde militares, até um jornalista que cobriu a situação. Vemos os personagens sentados nas cadeiras e contando aquilo que viveram. O formato em desenho não consegue mascarar a realidade das histórias e dos momentos. Uma parte de vital importância é quando chegamos aos dias 15 e 16 de setembro de 1982, quando o massacre aconteceu.
Bashir, líder dos falangistas cristãos, foi assassinado – e esse foi o estopim para os seus seguidores seguirem com o massacre de milhares de refugiados palestinos em Sabra e Shatila. Crianças, mulheres, idosos, e os homens. A crítica de Folman é sobre a passividade e a conivência do Exército de Israel para com a situação. E claro, a auto-avaliação, afinal ele esteve lá, ele também foi conivente, e ele não tinha memória dos acontecimentos.
O impacto, o “gran finale”, é quando não vemos mais animação, quando não existe mais o desenho. São as imagens de verdade, rostos de pessoas, desespero das mulheres, corpos empilhados, e a criança de cabelos cacheados no meio dos escombros.





Por Fernanda Giotto Serpa

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Uma Maravilha!



Quando li o título do texto da Samantha no blog da InQuadro pensei que ela fosse falar sobre o novo filme do Tim Burton – Alice no País das Maravilhas. Pois bem, o texto não falava sobre o filme, mas resolvi começar o meu post com isso.
Não é novidade que tudo o que vem de Tim Burton tem algo de incomum. Seus filmes são provas disso. Talvez seja resquícios da infância, quando Burton lia livros de Edgar Allan Poe, e assistia filmes de terror de segunda categoria. Ele diz que sempre teve uma imaginação fértil (não duvido), e que tem o costume de mergulhar em seus pensamentos. Alice no País das Maravilhas é mais uma obra cheia de requintes.
A estética, o estilo, as cores, enfim, o visual do filme não vai longe do que vimos recentemente em Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet. Nas imagens o que se percebe no filme de Alice, o doce conto de crianças, é um ambiente sombrio. A história começa quando Alice, com 17 anos, está prestes a ser pedida em casamento numa festa para toda a sociedade. Quando menos se espera Alice foge. Ela passa a seguir um coelho branco e vai parar no País das Maravilhas, um lugar que ela já havia visitado anos antes, mas simplesmente não se lembrava.
Outros filmes como Edward Mãos de Tesoura, A Noiva Cadáver, A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça, A Fantástica Fábrica de Chocolate e até Peixe Grande, contam com esse ar aterrorizante de Tim Burton. Particularmente, gosto de todos os filmes acima citados, mesmo que Edward Mãos de Tesoura seja um clássico da Sessão da Tarde.
O que se nota é a presença, quase que constante, de Johnny Depp nos filmes de Burton. Ele já trabalhou em sete filmes de Burton, sendo que Alice é a oitava. Ele vai viver o Chapeleiro Louco no filme. Sem falar que já tem um nono projeto em vista. Tim pretende adaptar o seriado sobrenatural Dark Shadows para o cinema, e Depp já está intimado a participar da adaptação. Mas isso só depois que Alice estiver concluído. Aliás, a estreia do filme está marcada para 5 de março de 2010. Tem tempo ainda...
A história não é segredo para ninguém. Acredito que a maioria das crianças (hoje já não tão crianças assim) assistia aos filmes da Disney, ou assiste até hoje. Afinal, sempre é bom reviver os clássicos. Esses dias atrás mesmo eu peguei Rei Leão. O que vai valer a pena neste filme é a estética, que vai misturar atores reais com animações com captura de movimento e computação gráfica. Quem pode pagar por um 3D, prepare-se, o filme vai ter sua versão tridimensional!
O elenco conta com, além de Johnny Depp, Mia Wasikowska (que viverá Alice), Alan Rickman, Matt Lucas, Anne Hathaway, Michael Sheen, Crispin Glover, Christopher Lee e Eleanor Tomlinson. Assista abaixo o trailer do filme, e aguarde com ansiedade...




Por Fernanda Giotto Serpa

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Crime Scene Investigation

O primeiro passo para a produção do nosso curta é desenvolver um argumento. Oliver Kovacevich, mais conhecido como Lilinho, já teve uma boa ideia. Vamos aprimorar e trabalhar esse argumento para apresentar para a professora Celina Alvetti na segunda-feira. Não vou transcrever a ideia aqui no blog, por enquanto. Quando a ideia estiver mais madura, quem sabe algo não aparece por aqui. O jeito é esperar e pagar pra ver.
Depois de House, Bones e Without a Trace, agora é a vez de CSI – Las Vegas. Tiro o chapéu para a qualidade de produção dos seriados americanos. CSI significa Crime Scene Investigation. Os chamados CSIs resolvem crimes nada peculiares baseados em técnicas forenses. Detalhes mínimos, pequenas partículas, digitais, DNA e várias outras evidências são o foco desses detetives.
Cada episódio tem-se um crime ou mais para ser solucionado. Desaparecimento, assassinatos, roubo, enfim – qualquer tipo de crime. Além das tramas pessoais, que envolvem todos da equipe. A equipe em CSI – Las Vegas é comandada por Gil Grissom (Willian Petersen). Ele é supervisor da equipe noturna. Ele é entomologista, especialista na área de insetos. Catherine Willows (Marg Helgenberger) é analista de marcas de sangue. Ela tem uma filha, e seu trabalho está sempre em conflito com a sua relação com a menina, já que ela não tem tempo de se dedicar à maternidade.
Warrick Brown (Gary Dourdan) é analista de audiovisuais. O caso dele é um pouco mais complicado. Ele é viciado em jogo. Morando em Las Vegas as coisas ficam mais difíceis ainda. Logo no primeiro episódio, a iniciante Holly Gribbs morre numa cena de crime, pois ele a deixa sozinho para ir jogar. Ele quase perde seu emprego. Warrick tem grande apoio do Gil Grissom.
Nick Stokes (George Eads) é analista de fibras. Faz o tipo machão bonitão, mas geralmente acaba se envolvendo mais nos casos do que os outros colegas. Como foi o caso da prostituta, com a qual ele se envolve emocionalmente e depois é assassinada. Sara Sidle (Jorja Fox) é analista de materiais e elementos. Aparentemente rabugenta, ela tem sangue frio para resolver os casos.
Durante as temporadas vamos conhecendo melhor sobre os principais personagens da série. Aspectos importantes de suas vidas vão sendo expostos ao público, o que ajuda para entender certas atitudes e traços de personalidade. Como estou na primeira temporada ainda não posso ir mais além. E não estou a fim de ler sobre a série e descobrir coisas que vão aparecer nas próximas temporadas. Perde toda a emoção da coisa.
Além do CSI – Las Vegas, também existe o New York e o Miami, porém com menor aceitação do público. CSI – Las Vegas chegou em sua nona temporada, e está se preparando para chegar na décima. O negócio deu certo!
Fique aí com a música de abertura do CSI: Who are you? - The Who! Muito boa!!!

Por Fernanda Giotto Serpa

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Uma boa comédia idiota!

Comédias idiotas fazem bem de vez em quando. Quem aqui não riu com “American Pie” (até o terceiro filme da série, o quarto e o quinto são ridiculamente idiotas – passam do ponto)? Ou “Todo Mundo em Pânico”? Ou ainda Borat (confesso que não gostei, mas a maioria acha engraçado e esse filme é muito idiota)?
“Sex Drive” não foge da fórmula dos filmes adolescentes sobre a virgindade. Muita conotação sexual, palavrões, contextos absurdos e um cara muito idiota envolvido no meio. O filme já começa com uma apresentação propositalmente tosca dos roteiristas do filme. Um diálogo montado e (mais uma vez) propositalmente mal ensaiado. Eles avisam que o filme não tem pudor nenhum, e já nessa apresentação isso é facilmente perceptível quando peitos e genitais começam a aparecer na telinha, que acaba gerando certo desconforto para quem assiste, mas no final resta dar risada. Durante o filme, mulheres nuas ficam aparecendo esporadicamente na tela. Idiota também.
No filme o cara idiota é representado por um menino, com 18 anos, virgem. O nome inexperiente é Ian Lafferty (Josh Zuckerman). Ele é atormentado pelo irmão mais velho e amigos por nunca ter transado com ninguém. Nada mais comum do que inventar um perfil falso num site de relacionamento e passar a conversa nas meninas.
Além disso, ele trabalha vestido numa fantasia de rosquinha dentro de um shopping. Mais piadas! O irmão mais velho, representado por James Marsden (Ciclope do X-Men), é um garanhão e que só ajuda a acabar com o moral do irmão. Ele também é dono do carrão que vai levar Ian por uma louca viagem atrás da linda mulher que ele conheceu na Internet, e que vai tirar a sua virgindade.
O ponto do filme que foge dos conhecidos estereótipos é a representação do todo poderoso, do garanhão da escola. Lance, representado por Clark Duke, aparentemente faz o estilo nerd idiota. Baixinho, gordinho, óculos – estilo “mamãe me vestiu”. Ele é o melhor amigo de Ian – o loser – pega as melhores meninas, e sabe muito sobre vida sexual ativa.
Outro que merece atenção é Seth Green, que faz o papel de um amish, e deixa o público sem entender se ele é um cara amável, ou se é violento. Ezekiel é o seu nome no filme, e é aparentemente caipira e obsoleto. Quando ele abre a boca mostra que entende tudo de tecnologia, e tira os meninos de algumas enrascadas com o carro do irmão mais velho de Ian. Mas claro, que por algo em troca.
Além disso, tem a melhor amiga. Felicia (Amanda Crew) anda com os dois meninos, e segue junto nessa aventura. Tenho que concordar que a situação é bem absurda. Três adolescentes, dentro de um carro, viajando pelo EUA, sem mais nem menos. Mas mais absurdas ainda são as situações que eles se metem. Enfim, ela gosta de alguém, que não gosta dela, e outro alguém gosta dela, mas ela não gosta dele. Típica confusão adolescente. Apesar de o filme estar recheado de besteiras, ele também tem um lado romântico, verdadeiramente meigo e sem segundas intenções.
Mas na essência “Sex Drive” é o tipo de filme para não pensar. Óbvio! Apenas assista, ache idiota e dê boas risadas.







Por Fernanda Giotto Serpa

sábado, 1 de agosto de 2009

Cinemark: preço salgadinho

Hoje vou falar sobre a entrevista que o presidente da rede Cinemark, Valmir Fernandes, deu para a Folha de São Paulo. Quem me mandou a entrevista foi o Guilherme Mélo, meu colega de turma e integrante da Agência tomada1. Valeu Gui!!!
Não é segredo para ninguém que o Cinemark trabalha com o mercado, e exibe em suas salas excepcionalmente blockbusters. Valmir Fernandes é presidente internacional da rede desde 2006, e é ele quem decide o preço que se paga pelo ingresso e pela pipoca. Ele afirma que o Brasil é um dos países que mais influencia nos negócios do Cinemark, já que a política cinematográfica brasileira exige um número mínimo de dias destinado à exibição de filmes nacionais. Em 1997, com a implantação da rede, as costumeiras salas de rua – que poderiam ser tranquilamente por pessoas de diferentes rendas – foram substituídas pelo conceito multiplex. Isso significa salas em shoppings, logo preços mais altos.
O Cinemark tem mais de 4.800 salas em 13 países no mundo inteiro. O presidente da rede diz que o preço dos ingressos e da pipoca são os fatores mais criticados pelos clientes. O fato de existir meia-entrada é um empecilho para existir a possibilidade de baixar os preços. Ele afirma que se não existisse preço com carteira os ingressos poderiam custar apenas R$ 12,00. O cálculo que ele fez foi o seguinte: para o Cinemark tirar um lucro de R$ 15,00, em média, por ingresso – existindo a meia-entrada – ele precisa cobrar R$ 20,00 pela inteira. Outro argumento que ele expõe, contra a meia-entrada, é a fato de que com menores preços o público aumentaria consideravelmente.
O que mudou das salas de ruas para as salas em shoppings foi o padrão de qualidade. Fernandes calcula que a instalação de 10 salas multiplex custa em torno de R$ 12 milhões. Essa quantia precisa voltar para o bolso dos investidores, no máximo, em sete anos. "Eu decido o preço do ingresso, da pipoca e do refrigerante a partir disso. Tenho custos fixos altos e preciso de uma margem para mostrar ao investidor que ele vai recuperar o seu dinheiro. A margem de lucro é muito pequena. O filme roda mesmo com um só espectador na sala. Também acho que o ingresso tem de baixar, mas a conta não é simples”, defende Vilmar.
Em outra matéria que saiu na Veja, em 2003, temos uma visão diferente da história. Os dados não estão muito atualizados, mas a informação vai contra o que a entrevista afirmou (que com a saída dos multiplex o público caiu). O público de cinema subiu de 74 milhões para 90 milhões, entre 2001 e 2002. E mais uma vez entra em questão o conforto que se tem hoje em dia nas salas de cinema. Os analistas achavam que com home theater, DVD, Internet, TV, etc, etc , etc... os cinemas iriam perder muitos clientes. Pois bem, quem não resiste ao grande telão, cadeiras confortáveis, modernidade na imagem e no som e a claro, o bom e velho escurinho do cinema?
A corrida hoje ainda é no investimento das novas salas, dar segurança, conforto, comodidade e modernidade para o cliente. Infelizmente, o cinema é um lazer para quem pode pagar. Não é barato ir ao cinema. Por isso, deixo dica: vão às sessões antes das 14 h. R$ 7,00 a inteira, e R$ 3,50 a meia. Um sucesso! Só espere a gripe passar...

Fontes:
Ø
http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2009/07/26/ult4738u26240.jhtm

Ø http://veja.abril.com.br/290103/p_090.html

Por Fernanda Giotto Serpa