sexta-feira, 26 de junho de 2009

Os 10 piores dos anos 2000

Estou com a revista SET do mês de junho na mão!!! Ela havia sido fechada mês retrasado, mas já voltou a circular com uma nova equipe. Aparentemente é a mesma revista, não houve mudança na diagramação, editorias e estética – apenas as pessoas que a produzem e a editora.
Pois bem, vou falar sobre uma lista que saiu na revista e que eu concordo totalmente. Todos os filmes foram muito bem escolhidos, na verdade faltou lugar para colocar mais filmes também! Eu to falando dos “Piores da Década: é o fim dos tempos (e da picada)”. O bacana dessa editoria é que os responsáveis pelas escolhas foram os próprios leitores. Através do Orkut eles perguntaram para os leitores quais foram os piores filmes produzidos desde 2000. Foram mais de 400 listas postadas. Destas 400, eles elegeram os 10 mais citados.
O primeiro filme é “Fim dos Tempos”. Como eles mesmos citam, o diretor de “O sexto sentido” não engana e surpreende mais ninguém. A história do filme simplesmente não faz sentido, não há uma razão para existir. Existe uma substância que é levada e espalhada pelo vento e que faz as pessoas cometerem suicídio. E ponto! O filme até tem algumas cenas que mantém o espectador aflito, mas não faz mais que a sua obrigação como filme de suspense.
O segundo lugar ficou para “Mulher-Gato”. Acredito que mereceria o primeiro. Esse é o tipo de filme ridiculamente mal-feito. Uma historinha muito mal elaborada, e a Sharon Stone ainda tem cara de cerâmica. A Halle Berry só sabe ser sensual, atuar que é bom, nada! E o que é o “bafinho” que o gato passa para ela ficar com os poderes? Segundo a revista SET foram necessários 14 roteiristas para se chegar numa péssima adaptação como essa. Fico me perguntando como eles conseguiram essa proeza...
Mas enfim, em terceiro lugar temos “Norbit”. Eu gosto de Eddie Murphy, ele já fez bons filmes (nada excepcional), mas esse definitivamente não emplacou. Essa coisa de ficar incorporando vários personagens ao mesmo tempo já não está mais sendo engraçado. Sem falar que o filme trata de maneira preconceituosa a obesidade e cor da pele. Nada bom para crianças, já que o filme, aparentemente, é voltado para esse público.
O quarto filme eu não assisti, por não gostar desse tipo de “adaptação” e já saber que o filme é sinônimo de bomba. “Os Espartalhões” é mais uma cópia do que foi “Todo Mundo em Pânico”. Sério pessoal, já deu! Esse tipo de piada, usando outros filmes e tendo uma forte conotação sexual não conquista mais espectadores. Até vou reescrever uma parte muito verdadeira da análise que a revista fez: “Sugando o filão descoberto por “Todo Mundo em Pânico”, as mentes (?) por trás desta tranqueira se limitaram a meter piadas gratuitas e chulas sobre blockbusters e figuras pop, sem nenhuma conexão entre elas(...)”.
O quinto filme eu também ainda não tive a chance de ver, e nem sei se quero. “Dragonball Evolution” foi outra adaptação que não deu certo, principalmente por fugir (muito!) da verdadeira história e proposta do que foi o Dragon Ball. Eles já começaram errados quando modificam o nome da história. Dragon Ball é S E P A R A D O!
O sexto filme conta com uma brasileira muito conhecida, mas que definitivamente nasceu para ser modelo, e SÓ! “Táxi”, com Giselle Bündchen, é uma comédia com ação e com Gisele Bündchen. Pronto, falei! O filme é isso! Sinto pena dos franceses, já que esse filme foi baseado nos verdadeiros sucessos, que também se chamaram “Táxi”, lá na França.
Em sétimo lugar (nem vou perder tempo comentando muito) está “Deu a Louca em Holywood”. Leia o quarto lugar e vai dar na mesma.
Em oitavo, “Velozes e Furiosos”. Um sucesso no Brasil! Tanto que o quarto saiu há pouco tempo e se deu muito bem nas bilheterias brasileiras. Vin Diesel com aquela cara de mau, com bíceps à mostra e uma carequinha muito sensual. É, deu certo! Há um público muito grande para esse tipo de filme. Tanto que depois de “Velozes e Furiosos” vários outros filmes de carros saíram e emplacaram consideravelmente bem. Bom, mas o filme continua sendo ruim.
Em nome olha outra péssima adaptação dos quadrinhos: “Elektra”. É o mesmo caso de “Mulher-Gato”. Uma mulher bonita ali no meio e uma historinha meia-boca que não se sustenta.
O último lugar foi o que mais me surpreendeu. Não por achar o filme bom, sempre achei péssimo. Mas a grande maioria das pessoas, com as quais eu converso, simplesmente adora esse filme e consideram uma das melhoras comédias de todos os tempos (sou muito mais “Entrando Numa Fria” e “Entrando Numa Fria Maior Ainda”). O filme é “As Branquelas”. O que é ver Shawn e Marlon Wayans travestidos de mulheres brancas, e achando que aquelas roupas convencem alguém? PÉSSIMO! “Vovózona” dá de 10 x 0 com Martin Lawrence e sua fantasia de senhora idosa. A única coisa boa, que eu preciso conversar, é quando um negão muito másculo canta “Thousand Miles” no carro...hahahaha...mas só!
Bom, por hoje é isso pessoal! Esse domingo vou assistir “Transformers 2”, e quem sabe “A Era do Gelo 3”. Da locadora vem “Milk” e “Passageiros”. E agora vou ver Bones! Amanhã vai rolar a edição do exercício sobre o Experimentalismo Soviético, espero que dê tudo certo. As gravações deram pelo menos...
Deixo aqui também minha tristeza pela morte de Michael Jackson! Ainda não to acreditando.

Por Fernanda Giotto Serpa

Livro X Filme

O pessoal da In Quadro (no alto na parte esquerda (de quem vê) da página), já comentou há algum tempo sobre filmes baseados em livros, quadrinhos, etc. Muitas produções passam a idéia de que foram feitas as pressas simplesmente para atingir objetivos comerciais. Anjos e Demônios e Wolverine foram muito criticados como obras cinematográficas e despertaram a fúria nos leitores, assim como aconteceu com Watchman.
Mas nem tudo é tão ruim assim. Alguns filmes nesse estilo se destacam, como Ensaio sobre a cegueira, por exemplo. Ali se encontra vários aspectos importantes do livro que não poderiam faltar ao filme.
Essa questão do que as pessoas esperam de um filme baseado em algo já existente parece um pouco injusta, pois em primeiro lugar, o idealizador da produção ou o diretor escolhe livros bons para “biografar” e ainda convive com a expectativa dos leitores que esperam encontrar no longa metragem todos os detalhes presentes no livro e, por quê não, em seu imaginário.
Solução para esse problema talvez não exista, mas uma tentativa para evitar a frustração diante das imagens seria evitar a comparação melhor ou pior que o livro, mas sim buscar na obra cinematográfica, características importantes do “roteiro original” que não poderiam faltar de jeito nenhum, pois uma coisa não dá: Reler o livro através do filme.

por Daniel Courtouke dos Santos

terça-feira, 23 de junho de 2009

Boas risadas



Esses dias, eu assisti ao Uma noite no Museu 2. É um filme puramente para a diversão, nada mais que isso, mas também nada menos. Larry Daley (Bem Stiller) deixou de ser o vigia noturno do Museu de História Natural de Nova York para se tornar um famoso inventor de bugigangas domésticas. Com o excesso de dinheiro e a falta de tempo, Larry se afastou um pouco dos antigos companheiros feitos de cera. Um certo fim de tarde, ele foi visitar o museu e soube que seus amigos seriam substituídos por hologramas. Larry tentou rever a situação sem sucesso. Com essa mudança, alguns personagens como o caubói Jedediah Smith (Owen Wilson) e o romano Octavius (Steve Coogan) seriam enviados para os arquivos federais do Instituto Smithsoniano, em Washington. A placa que dá vida a esses personagens ficaria em Nova York, assim como alguns poucos personagens como Teddy Roosevelt (Robin Williams). Mas o simpático e “mão leve” capuchinho acabou levando a placa para a capital norte-americana.
Quando Larry soube foi para Washington para evitar que a placa levasse vida aos cerca de 142 milhões de itens das coleções do maior e mais visitado museu do mundo. E é quando Larry tem acesso aos arquivos federais que toda a história acontece. Ele não consegue evitar que os personagens ganhem vida e assim ficamos conhecendo novos elementos da história norte-americana e mundial.
Uma das coisas mais legais do filme é que tudo ganha vida. E ao mesmo tempo esse é um pequeno problema, uma vez que, são muitos personagens e nem todos conseguem ser aproveitados o quanto deveriam. Amelia Earhart (Amy Adams) fez parte da história da aviação e ajuda Larry durante boa parte do filme. Assim como, Kahmunrah (Hank Azaria) que é o grande vilão e uma das partes mais divertidas do filme. Al Capone, Napoleão, o Pensador (que é um garanhão todo fútil, bem diferente do que qualquer um poderia imaginar), o polvo dengoso e os cupidos “boys band” são personagens que poderiam ser mais explorados.
Outra coisa que eu gostei foi o fato dos quadros também ganharem vida, não lembro se isso acontece no primeiro (se acontece eu esqueci!), mas me surpreendi. E não posso deixar de falar que o Al Capone ser em preto e branco, enquanto todo o filme está colorido foi muito legal pra mim. Achei uma ótima sacada.Nenhum pequeno problema desses compromete o objetivo do filme. Dei muitas risadas e aconselho para quem gosta de se divertir. É uma
narrativa bem envolvente e prende a atenção tanto de adultos quantos dos mais novos.

Por Tatiana Olegario

"A maioria respeita o distintivo, todos respeitam a arma"

As Duas Faces da Lei, com Al Pacino e Robert De Niro é um filme sobre policiais, corrupção e ética. Não necessariamente nessa ordem. Rooster (Pacino) e Turk (De Niro), são parceiros de polícia há muitos anos. Os dois vivem um caso de cumplicidade incondicional quando o assunto é trabalho.
O filme se passa em Nova Iorque, onde misteriosamente alguém se cansa de ver as injustiças cometidas por criminosos que a lei jamais consegue incriminar e começa a mata-los um por um (fosse um filme de super heróis o suspeito poderia ser o Demolidor – O Homem sem medo). Mas como todo assassino de filme, ele deixa pistas. Nesse caso, ele parece querer ser encontrado, pois ao lado de cada corpo estendido no chão, é encontrado um poema.
À medida que as mortes se sucedem, as pistas indicam que os policiais também são suspeitos. Em paralelo as investigações externas, policiais começam a investigar uns aos outros e logo entramos num cenário cercado de dúvidas. O filme é bom, mas infelizmente, talvez pela quantidade de produções existentes, não ficamos surpresos com o desfecho final.

Por Daniel Courtouke

sábado, 20 de junho de 2009

O homem sem piedade!

Esse blog definitivamente não é mais o mesmo. O mês de junho foi simplesmente um desleixo em relação às postagens. Mas enfim, não foi por querer. Foi pela tal falta de tempo que todo mundo conhece.
Tenho assistido à poucos filmes. Esse fim de semana promete ser melhor, com mais lançamentos que chegaram às locadoras e com direito a cinema no domingo. Mas enquanto eu não tenho o que comentar sobre filmes, resolvi falar sobre um cara que muitas pessoas conhecem, temem, admiram e com certeza já sonharam em ser como ele: o mito Chuck Norris.
Seu nome é Carlos Ray Junior. A etnia mestiça, irlandês e índio cherokee, sempre foi um problema para Norris, que sofreu muito durante o tempo que passou na escola. O preconceito foi o seu pior inimigo. As crianças o insultavam e o consideravam medíocres. Tadinhas, ingênuas. Mal elas sabiam quem seria esse mestiço no futuro. Caso contrário elas não ousariam sequer falar com ele olhando diretamente nos olhos. Afinal seu roundhouse kick é mortal.
Chuck Norris passou a ser chamado assim depois que integrou-se à Força Aérea dos Estados Unidos e foi enviado para a Coréia do Norte. Lá ele conheceu a arte marcial Tangsudo, o que o levou a treinar Taekwondo e conseguir a faixa preta nas duas categorias. Logo vemos que o que se fala de Chuck Norris não é lenda. E ele não é um cara que se deixa vencer facilmente. Ele tomou coragem e criou uma nova arte marcial, chamada Chun Kuk Do, que significa Caminho Universal. Ele chegou a treinar o filho do Steve McQueen!
Ele ganhou vários campeonatos envolvendo vários tipos de artes marciais. Mas o que realmente o fez aparecer para o mundo foram os vários filmes que o ator protagonizou. Algumas vezes até fazendo ele mesmo. Chuck Norris como Chuck Norris. Só Chuck Norris consegue fazer ele mesmo e ainda mostrar uma excelente atuação. Isso é para poucos. São vários os filmes que posso citar e recomendo: O Homem do Presidente, Braddock, Força Delta, etc, etc, etc. Quando ele foi convidado para fazer o vilão no filme Karate Kid ele recusou o papel, pois se negava a fazer um personagem que saísse prejudicado no final do filme. Isso é coisa de Chuck Norris.
No filme Parque dos Dinossauros há um detalhe que não foi exposto para o público. Chuck Norris fez uma pequena participação no filme. O Tiranossauro Rex não estava perseguindo o jipe. Chuck Norris estava perseguindo o Tiranossauro, e o jipe. O filme Godzilla também tem uma pitadinha de Chuck Norris. Ele é a versão japonesa da primeira visita de Chuck Norris ao Japão. O cinema teve muita influência de Chuck Norris. Por exemplo, o nome do filme Alien vs. Predador era originalmente Alien e Predador vs. Chuck Norris. Porém a produtora chegou a conclusão de quem um filme com apenas 14 segundos não renderia. Outra coisa que muitos fãs do Hulk não sabem é que quando Bruce Branner fica irado ele se transforma no Hulk, e quando o Hulk fica irado ele se transforma em Chuck Norris. Chuck Norris também entrou para o Clube da Luta. O Clube perdeu! No filme O Exterminador do Futuro, quando Arnold Schwarzenegger disse “II be back” ele estava indo pedir ajuda para Chuck Norris. E desculpa se eu vou estragar a surpresa para os seguidores do seriado Lost, mas o mistério da ilha só tem uma resposta: Chuck Norris.
O importante é lembrar que existem 100 verdades sobre Chuck Norris que são universais e únicas. E jamais poderão ser contestadas. Se algum dia alguém tentou contestar, com certeza não ficou vivo para contar história. Por exemplo, Chuck Norris perdeu a virgindade antes do próprio pai. E ele tirou a virgindade de 98% das mulheres de todo o planeta. 2% são as mulheres da família Norris. Wilt Chamberlein afirmou ter dormido com mais de 20 mil mulheres em toda sua vida. Isso para Chuck Norris é uma terça-feira monótona.
Sabe o que Chuck Norris come no café da manhã? Steven Seagal e Vin Diesel! Chuck Norris é também um cara muito inteligente. Ele sabe o último algarismo do PI, e já contou até ao infinito. Duas vezes! Chuck Norris inventou o preto. Na verdade ele inventou todas as cores, menos o rosa. Tom Cruise inventou o rosa.
E sinto pelas crianças nesse momento. Antes de esquecer um presente de Chuck Norris, o Papai Noel existia! Aliás, os dinossauros olharam torto para Chuck Norris uma vez. Uma vez! Chuck Norris passa todas as noites com as luzes acessas, mas ele não tem medo do escuro. O escuro tem medo de Chuck Norris.
Chuck Norris é razão pela qual Wally, do livro Onde está Wally? se esconde! Chuck Norris é tão respeitado e bem quisto que pediu um Big Mac no Bob´s e foi atendido! Ele também é muito gente-fina. Deus pode lhe confirmar isso. Quando Deus disse: “Faça-se a luz!”, Chuck Norris respondeu: “Peça por favor”. E luz pode ser feita.
Eu poderia continuar a falar de Chuck Norris por muito tempo. Como você pode perceber ele é uma pessoa única nesse mundo. Pra terminar esse post, deixo um aviso: se você vê Chuck Norris, ele pode te ver. Se você não vê Chuck Norris, você pode estar perto da morte!


Por Fernanda Giotto Serpa

domingo, 14 de junho de 2009

Anjos e demônios da ciência

Esse título acima foi retirado da coluna do físico Marcelo Gleiser (foto) no caderno mais! da Folha de S. Paulo, publicada neste domingo (14 de junho). Em meio a tantas críticas, positivas e negativas, envolvendo o filme Anjos e demônios, Gleiser relata sua opinião sobre o longa do ponto de vista da sua profissão. Vale a pena dar uma olhada e pensar a respeito do livro, do filme, da religião e da ciência:
"Como não podia deixar de ser, hoje escrevo sobre o filme "Anjos e Demônios", baseado no romance homônimo de Dan Brown.
Para os leitores que não tiveram a oportunidade de assistir ao filme ou ler o livro, a narrativa trata de um complô para assassinar a cúpula da Igreja Católica durante a escolha de um novo papa. Uma bomba extremamente poderosa foi escondida em algum lugar da famosa basílica de São Pedro, no Vaticano, e irá explodir, a menos que nosso herói, o professor de Harvard especialista na interpretação de símbolos Robert Langdon (Tom Hanks), consiga desvendar uma série de mistérios e pistas.
A bomba, e aqui entra o tema principal do filme, é um artefato que usa uma amostra de antimatéria criada pelos cientistas do Cern, o centro europeu de física de partículas, a casa do LHC, o gigantesco colisor de partículas que deverá entrar em funcionamento em alguns meses. O filme retrata o conflito entre os magistérios que supostamente disputam o domínio da sociedade: a religião e a ciência.
A cena inicial se passa no templo da ciência, onde os seus sacerdotes, os cientistas do Cern, preparam-se para acionar a maior máquina já construída na história. A bela física italiana Vittoria Vetra (Ayelet Zurer) e seu colega, um padre físico (vejam que essa união não é impossível), planejam isolar um pouco de antimatéria.
O ponto é que antimatéria é extremamente rara: o Universo é composto quase exclusivamente de matéria, os átomos formados de partículas elementares como elétrons e quarks (componentes dos prótons e nêutrons). Ainda bem. Partículas de matéria desintegram-se imediatamente quando entram em contato com partículas de antimatéria, transformando-se em raios gama, uma forma de radiação eletromagnética de altíssima energia. Se você apertasse a mão da sua antipessoa, o Brasil desapareceria em instantes.
A bomba que ameaça destruir o Vaticano é feita de antimatéria, roubada do experimento no Cern. No livro, fica claro que a intenção dos físicos é recriar o Big Bang, o momento da criação, transformando mistério em ciência. O padre físico quer provar que Deus existe; os cientistas, que a ciência explica até mesmo o mistério da criação sem a necessidade de interferências sobrenaturais. No meio tempo, a liderança da Igreja Católica pode desaparecer do mapa: o fim da religião pelas mãos da ciência.
Não vou contar o que acontece no filme, para não estragar a surpresa.
Mesmo que o enredo não faça muito sentido do ponto de vista científico, Dan Brown consegue trazer o conflito entre ciência e religião ao grande público, o que acho notável.
Infelizmente, no filme vemos uma tendência a manter estereótipos que me parecem injustos. Existe uma aura de inocência nos cientistas e de sapiência nos cardeais, como se cientistas fossem imaturos e irresponsáveis perante a autoridade moral da igreja.
O templo da ciência parece um brinquedo perante o majestoso templo da igreja. (E, em termos de beleza, não há mesmo o que comparar. Mas a questão aqui é a função de cada um.)
Mas o que define a sociedade moderna? Os "brinquedos" digitais da ciência ou a moral ancestral da religião?
A sabedoria e a moralidade não são província exclusiva da religião. Muitas pessoas sábias e altamente morais não são religiosas. Todos sabem que matar é errado (mesmo que as religiões se esqueçam disso com frequência), e a maioria sabe que devemos amar o nosso próximo. Os desafios que enfrentaremos ao longo deste século, do aquecimento global à crise de energia, serão resolvidos nos templos da ciência e não nos belos templos da religião".

por Daniel Courtouke dos Santos

sábado, 13 de junho de 2009

Uma discussão sobre jornalismo...

Nessa quinta fui ao cinema e assisti ao Intrigas de Estado. É uma história super envolvente e interessante que me fez repensar vários pontos tanto na arte de fazer cinema, como no jornalismo.
Tudo começa quando alguns assassinatos acontecem. Um homem mata um garoto infrator e em seguida tem que matar outro rapaz que passava pelo local. O jornalista Cal McAffrey (Russell Crowe) assume a cobertura do caso. Investigando a morte do menor, Cal acaba descobrindo uma história bem mais complicada do que ele imagina. No dia seguinte ao assassinato dos dois meninos, a assistente (e amante) do Congressista Stephen Collins (Ben Affleck) morre em um misterioso acidente no metrô. Stephen chora ao anunciar a morte da assistente e a mídia descobre que eram amantes. Com o escândalo o Congressista e McAffrey, que são amigos de longa data, se reaproximam. Collins procurava refúgio dos paparazzi, enquanto Cal queria o furo de reportagem. Assim, os dois mantêm uma relação de ajuda mútua. Vale à pena conferir essa história... É um filme muito bom de assistir, super envolvente. A trilha sonora prende a atenção e você se sente tenso durante todo o tempo.
Quero ressaltar, agora, os pontos jornalísticos debatidos nesse filme. Cal McAffrey é o jornalista principal da história, trabalha em parceria com a inexperiente Della Frye (Rachel McAdams), que escreve para o blog. E é através de Cal que são feitas as maiores críticas à indústria da fofoca, à corrida do jornalismo online e à falta de comprometimento e de responsabilidade de alguns jornalistas (em especiais blogueiros). É uma valorização ao jornalismo impresso. As primeiras alfinetadas aparecem logo, Cal lê o blog que Della escreve e decide sugerir fontes para ela, ao telefone ele diz: “estou falando isso para a próxima vez que você decidir vomitar online”. McAffrey não poupa comentários negativos sobre a vontade de que tudo seja notícia, sobre as opiniões e julgamentos que são feitos em blogs. Outro ponto que eu achei importante é a amizade entre o jornalista e o Congressista. Por mais que McAffrey pretenda manter a ética, a moral e os bons costumes do jornalismo, ele não consegue separar a ligação pessoal... Ele fica, de certa forma, cego para uma parte da história que faz toda a diferença. Fez com que eu pensasse até que ponto podemos estar ligados às fontes, até que ponto essa ligação é saudável... Parece-me ser uma linha tão tênue! Fiquei realmente pensando nisso. Por mais que tenhamos as melhores intenções, muitas vezes podemos ser traídos por nós mesmos.
Durante toda a história, a chefe de Cal, Cameron Lynne, (Helen Mirren) cobra dele manchetes, matérias de capa, assuntos que vendam jornal. Esse é outro ponto interessante, será que o que os jornais procuram é realmente verificar a veracidade das informações ou vender!? Certo momento no filme, a jornalista descobre uma história escandalosa e diz para Cal que pretende postar no blog, ele fala mal dos blogs e ela decide não postar. Depois isso vira primeira capa de outros jornais e Lynne cobra deles qual o motivo por não terem publicado. McAffrey afirma que não tinham certeza se a mulher falava a verdade e optaram por não publicar e a chefe diz: “Não importa! Se for mentira, vira outra matéria de capa. O que importa é vender jornal”. Onde estão os valores? A ética? Até que ponto devemos nos submeter às imposições do local de trabalho?!
Perto do final do filme, McAffrey descobre toda a falcatrua e discute com o culpado (não vou dizer que é! Hahaha). O culpado diz que a noção de justiça dele é muito engraçada (se referindo ao fato de Cal afirmar que vai publicar toda a verdade) e o jornalista responde que existem pessoas, sim, que lêem jornais e que essas pessoas sabem diferenciar uma verdade de uma mentira, que as pessoas ainda valorizam o jornal impresso e que ele ainda é importante. Durante o filme, Cal comenta com Della que a história que estão descobrindo é muito boa para ser publicada no internet, mais vez, falando da falta de credibilidade do online.
E para que o filme ganhasse um brilho a mais, o final é simplesmente maravilhoso. A seqüência apresenta o jornal sendo impresso, enquanto a câmera acompanha todas as etapas do processo até a revelação de uma manchete que encerra a história. Não sei se só pelo fato de ser uma futura jornalista, mas achei uma forma grandiosa de terminar um filme tão bem produzidinho.
Aqui vai o trailer do filme e a dica: assistam!

Tatiana Olegario da Silva

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O Russo!

Depois de terminar de ler o livro “Eisenstein” de Arlindo Machado, pude perceber o quão complexo foi esse russo. Primeiro que ele só foi quem ele foi pela Revolução de 1917, quando ele ainda era um garoto de 19 anos. Se nada disso tivesse acontecido, ele seria mais um burguês dentro da aristocracia russa, como seu pai e sua avó.
Vou relatar aqui os fatos que mais me chamaram a atenção e aqueles que eu lembro também – minha memória não anda muito boa. Eisenstein era um cara que ria na cara do perigo. Uma expressão idiota, porém verdadeira perante a maneira que ele lidava com as autoridades russas. Como Arlindo Machado diz, ora ele era endeusado, ora expurgado. Ele simplesmente fazia as coisas da maneira que achava certa, com o seu olhar. Foi um cineasta ousado, tanto em se tratando do conteúdo como da parte técnica. Stalin chegou a mandar um telegrama, enquanto Eisenstein rodava “Que Viva México!” dizendo: “Eisenstein aqui é considerado um desertor que rompeu com sua pátria. Ele perdeu a confiança de seus camaradas”. Tudo isso porque Hollywood estava dando certo apoio à produção. Eisenstein vivia para os seus filmes, e não para o andamento da política russa. Ele criava a sua própria visão política, e não aceitava pensamentos pré-concebidos e impostos pelas autoridades. “Ivan, o terrível”, é um exemplo disso. Ele foi produzido como tributo a Stálin, e Eisenstein seguiu a risca tudo o que Stálin fez. Mostrou o governante que unificou o país e o protegeu dos estrangeiros, mas não escondeu o terror que foi o seu regime.
Mas é importante frisar não só sua história, mas também a nova visão que ele deu ao cinema, que começou com o teatro. Primeiramente temos que citar o construtivismo. Nada de romantismo, emoção e expressão natural. O que Eisenstein propôs foi colocar um pouco mais de ciência e pedagogia nas encenações. Ele negava movimentações guiadas pelo instinto, tudo deveria ser simetricamente e rigorosamente pensado. O objetivo era alcançar a reação exata do público, fazer algo com a certeza de que as pessoas reagirão de certa maneira. O que interessava era a mecânica do corpo.
O projeto teatral de Eisenstein era divido em atrações. O que significa isso? Uma história não precisaria mais ser narrada, o que importava eram apenas os pontos centrais da trama: as atrações. Elas seriam a base de entendimento perfeito da história. Vale a pena colocar um trecho do livro de Arlindo Machado: “O teatro tornava-se fábrica: economia e concisão de uma linha de montagem, racionalização e eficiência de um cronograma de operações(...)”.
“A Greve” é uma obra de transição na vida do cineasta. Foi com ela que ele repensou essa idéia de atrações, e através disso surge a montagem. Não foi fácil não, foi um momento conturbado na carreira de Eisenstein. O que ele mudou dentro do cinema foi a maneira como o próprio cinema era apresentado: pronto para o público. Eisenstein passou a usar na montagem metáforas, mudanças cronológicas e espaciais que vinham embutidas de conceitos e significados. Só entendia o seu cinema quem não tivesse um “receptáculo vazio de ideologias alheias, mas é sujeito ativo (se não for, não entenderá nada) e por isso mesmo intelectualmente livre para aceitar ou rejeitar”, segundo Machado.
Eisenstein usou também o fator contradição de planos na hora da montagem. Ele não se satisfez em simplesmente unir um plano ao outro para criar um sentido e uma ordem cronológica. Eisenstein nunca se satisfez com o comum. Ele criava choques de valores opostos, montagem para ele era desencadeamento de conflitos. “O Encouraçado Potemkin” é um exemplo claro desse trabalho. Arlindo Machado dá alguns exemplos, como na seqüência dos barcos em direção ao Potemkin. São planos mostrando várias direções, sem nenhuma ordem, cruzando-se entre eles. Eisenstein não estava preocupado com a reconstituição, mas sim com a interpretação. A idéia de coletivo e individual é também proposta durante o tempo inteiro no filme – característica importante do Experimentalismo Soviético.
Para Eisenstein o que era mais importante dentro do cinema era deixar claro essa montagem, deixar com que a técnica apareça, o cinema é a produção do sentido. Para ele, a montagem que não se percebe é manipulação ideológica do cinema.
Outro diferencial do cineasta foi a maneira como ele tratou o erotismo nos filmes. Não explorou apenas a sexualidade carnal entre homem e mulher. “O erotismo para ele, era uma energia vital que percorria todas as formas vivas e todos os objetos animados pelo homem, razão pela qual não se podia esgotar no ato sexual propriamente dito, mas estaria se manifestando até mesmo fora de qualquer espécie de ato sexual”, afirma Machado.
Depois de tudo isso é certo dizer (e nem tudo está aqui) que Eisenstein decididamente quebrou barreiras dentro do cinema!

Por Fernanda Giotto Serpa

terça-feira, 9 de junho de 2009

Aqui e Acolá

Hoje eu estava com a ideia de escrever sobre “O Exterminador do Futuro: A Salvação!”, mas vi uma notícia no Omelete que me deixou animada. Sendo assim, hoje vai se um post de pequenas novidades. Aliás, fazia tempo que não entrava no Omelete, tenho muita coisa para saber e me inteirar das últimas do cinema.
Mas enfim, a notícia que eu vi é sobre o novo filme de Clint Eastwood, que conta com Matt Damon e Morgan Freeman no elenco. Nada mau, hein? O filme é baseado na história do livro The Human Factor: Nelson Mandela and the Game that Changed the World, de John Carlin. Ele conta sobre o que aconteceu em 1995, na África do Sul, quando foi sede da Copa do Mundo de Rugby. Nelson Mandela, recém-eleito, queria usar o esporte como uma maneira de unir brancos e negros, já que era recente a queda do apartheid. Matt Damon faz o papel de Francois Pienaar, capitão do time da África do Sul. Morgan Freeman faz o ex-presidente do país e ainda produz o filme. A estreia está marcada para o dia 29 de janeiro de 2010. O filme que se chamaria “The Human Factor”, vai se chamar agora “Invictus”.
Outra boa notícia! A Pixar quer fazer a continuação de “Monstros S.A”. Antes tarde do que nunca! Sinceramente, uma das melhores animações que já assisti. Estou ansiosa pra ver o segundo, espero que siga um padrão Shrek – o segundo ser melhor que o primeiro. O diretor da animação será o mesmo que fez “Up – Altas Aventuras”, Peter Docter. O filme “Up” desde que estreou é um verdadeiro sucesso nos EUA. “Monstros S.A” está previsto para 2013.
Outro filme que terá uma continuação será “Caça-Fantasmas”. Que saudade da trilha sonora do filme! Esse fez parte da minha infância. Enfim, os três atores principais – Bill Murray, Ernie Hudson, Sigourney Weaver – já afirmaram que estão dispostos a gravar o terceiro filme. Nenhum contrato foi fechado, porém aparentemente haverá uma colaboração fácil dos três.
E quem veio pra ficar foi Mickey Rourke. Depois de “O Lutador”, que marcou sua volta com muitas glórias, ele já fez “Killshot”, vai participar do Sin City 2, fazer parte de “Os Mercenários” e está gravando “Homem de Ferro 2”. No filme ele faz o vilão Whiplash, conhecido nos quadrinhos como Chicote Negro. Com o resto da armadura que foi deixada no deserto ainda no primeiro filme, o vilão russo, recém saído da prisão faz a sua própria armadura. Ele acrescenta alguns aparatos também, como os chicotes energizados pela bateria central que está em seu peito. A roupa de Rourke pesa 10 kilos, e ele está coberto de tatuagens. Mais um filme que eu espero com entusiasmo.
Só uma opinião rápida quando ao último Exterminador. É um filme bom, principalmente quando se trata de efeitos especiais. Hoje, quando um filme é de ficção, o mínimo que o espectador espera é um visual de qualidade. Como diria um amigo meu, o pessoal do “Wolverine” precisa ter umas aula com que fez “Exterminador do Futuro: A Salvação”. Hahaha... Mas a história deixa muito a desejar, nem se compara com os dois primeiros filmes da série. Sem falar quando um ferro atravessa o peito de John Connor e ele simplesmente não morre. No Omelete o filme ganhou apenas 3 ovinhos. Talvez vocês gostem do filme para ver a bizarra imagem do governador da Califórnia com um jeitão computadorizado. No mais, quero ver os outros dois filmes mais uma vez, o terceiro já não é tão interessante! Minha memória não é tão boa quanto a do meu irmão, mas ele disse que o filme faz menção ao segundo filme da série várias vezes, como uma homenagem. Preciso assistir para conferir isso, enquanto o quarto filme ainda está fresco na cabeça.

Deixo aqui o trailer do filme:







Bom, por hoje é só. Fui! Que venha um feriado cheio de filmes...é o jeito!

Por Fernanda Giotto Serpa

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Te pega pelo estômago

O mês de junho começou na correria! Por isso que este blog está às moscas. Mas eu não perdi meu costume de ver filmes todo fim de semana. Esse último eu assisti um que achei particularmente interessante. Várias pessoas já tinham me falado sobre o filme, e eu sempre fiquei na curiosidade. Enfim, matei minha curiosidade.
Assisti ao filme “Estômago”. Filme nacional, recente (2007) e gravado em Curitiba. O filme conta a história de Raimundo Nonato (João Miguel), que vem do interior para a cidade grande, com uma mão na frente e outra atrás. Um cara desajeitado, tímido, e que tem a pretensão de simplesmente ir levando a vida. Isso fica claro quando ele pára num boteco e pede duas coxinhas pra comer. Detalhe: ele não tem dinheiro. O importante é que ele precisa matar sua fome. O depois ele resolve.
Resolve nada! O dono do boteco não o deixa sair sem pagar. Um bastão de madeira nada amigável impede Nonato de tomar qualquer atitude maluca. O jeito é lavar os pratos e dormir no quartinho dos fundos. E a partir daí Nonato não se separa mais do quartinho e da cozinha. O dono do boteco lhe mostra como fazer coxinhas, e ele aprende a fazer muito melhor. Nonato tem o dom para a cozinha, mas também para arranjar confusão. Ele se apaixona por uma prostituta. Ele faz tudo com ela, menos beijo na boca!
Sabemos desde o início do filme que Nonato está preso. O porquê só vamos descobrir com o decorrer da história. A curiosidade que instiga o espectador é saber como um cidadão pacato como Nonato foi parar na cadeia. A maneira como o filme é montado merece atenção. É uma sucessão de vem e vai no tempo, que é ditada pela narração do ator principal. Um fragmento completa o outro e a história passa a fazer sentido.
Outro ponto interessante é o elo que o filme cria com os moradores curitibanos. Quando você assiste ao filme e vê lugares conhecidos e souber que você já esteve por lá, faz surgir uma relação muito próxima com a história do filme e seus personagens. O fato de já ter estado lá, chega ser aconchegante. Ver a Rodoviária e o Largo da Ordem, e saber que eles estão aqui do lado é uma sensação estranha. Nunca tinha passado por isso.
A atuação de João Miguel merece um parágrafo especial. Ele simplesmente rouba a cena do filme. Raimundo Nonato, Raimundo Canivete, Alecrim, o cozinheiro. O personagem devagar que aos poucos vai roubando o espaço. O cara sem pretensão que termina por cima da carne seca. João Miguel interpreta esse “coitado” perfeitamente!
O Presídio do Ahú foi o lugar que mais me chamou a atenção. Estive lá ano passado para fazer algumas imagens para um documentário. Resquícios da produção do filme ainda estão por lá. Estranho como a gente se identifica com
Os filmes nacionais vem mostrando cada vez mais qualidade. Respeito e admiro o cinema nacional. Acho que não damos o devido valor. “Estômago” é um exemplo clássico disso. Ganhou muitos prêmios, e fez por merecer! Aí vai os prêmios que o filme ganhou, e dê uma olhada, não são poucos:
Ganhou 4 troféus Oscarito no Grande Prêmio Cinema Brasil, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Babu Santana) e Melhor Roteiro Original. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Ator (João Miguel), Melhor Ator Coadjuvante (Paulo Miklos), Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Maquiagem, Melhor Direção de Arte, Melhor Edição - Ficção, Melhor Fotografia, Melhor Som e Melhores Efeitos Especiais. Ganhou os prêmios de Melhor Filme e Melhor Ator (João Miguel), no Festival de Punta del Este. Ganhou o prêmio de Melhor Filme no Festival do Uruguai. Ganhou os prêmios de Melhor Filme e Melhor Ator (João Miguel), na Semana Internacional de Cinema de Valladolid. Ganhou o troféu Redentor de Melhor Filme - Voto Popular, Melhor Diretor, Melhor Ator (João Miguel) e o Prêmio Especial do Júri (Babu Santana), no Festival do Rio 2007.

Isso é só para termos uma noção de que nosso cinema não é amador e é reconhecido. O que falta é esse reconhecimento partir daqui, do próprio Brasil.
Assisti também "O Exterminador do Futuro: A Salvação". Comento sobre o filme amanhã! Hoje a noite ainda tenho "Sobre Meninos e Lobos", do grande Eastwood para rever. Assisti também "Às margens de um crime". Total perda de tempo. Ah! Comecei outra série também: Bones. Adoro seriados!
Agora vou nessa, e tentar manter o ritmo dos outros meses! Até mais...

Por Fernanda Giotto Serpa

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Jogo Rápido

Depois de muuuuito tempo sem postar, voltei ao blog hoje! Mas é jogo rápido também! Vou deixar aqui os dois trabalhos que estavam faltando da galera da Agência tomada1. O exercício de câmera e o remake do filme "Os Infiltrados" do Scorsese. Aproveitem, divirtam-se, porque nós já nos divertimos pra caramba! =D
REMAKE "Os Infiltrados" - Cena Elevador


EXERCÍCIO Câmera - "19 Anos"

Espero aparecer por aqui mais vezes a partir de semana que vem! Esse domingo vai rolar um cineminha: "O Exterminador do Futuro: A Salvação"! Ansiosa pra assistir... E no cinema em casa vai rolar "Estômago" e "Às margens de um crime", com Tommy Lee Jones. Comento depois que eu assistir ao filme! Teh mais pessoal...

Por Fernanda Giotto Serpa